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Família de piscicultores assistida pela Emater promove despesca de camarão em projeto pioneiro
Com apoio do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), uma família de pequenos produtores rurais de Águas Lindas de Goiás, município do Entorno do Distrito Federal, irá promover no próximo sábado (09) a primeira despesca oficial de camarão-da-malásia em sua propriedade. A ação faz parte do Projeto Camarão do Cerrado, empreendimento desenvolvido pela família e pioneiro na criação de camarões na região, com expectativa de produção, inicialmente, de três mil quilos.
Encabeçada pelos três irmãos Xavier – Charles, Shirlei e Sirlei –, a iniciativa começou quando o mais velho, Sirlei, fez um curso de piscicultura juntamente com sua esposa, o que despertou o interesse pela criação de camarões. Após introduzir a ideia para a família, eles buscaram capacitações na área, para conhecerem as espécies mais viáveis para a região. No Rio de Janeiro, quando realizaram mais um curso e uma visita técnica a um produtor do estado, se inteiraram sobre o camarão-da-malásia, também conhecido como gigante-da-malásia, uma variedade própria para a água-doce e muito procurada para criação em viveiros.
De acordo com Charles Xavier, todo o processo se iniciou há cerca de um ano e meio. “Depois de fazermos uma reunião com toda a família para decidirmos se começaríamos ou não, procuramos a ajuda da Emater para nos orientar quanto a parte técnica”, contou. O técnico-agrícola da unidade local, Daniel Pereira, explicou que a Agência Goiana participou de todas as etapas metodológicas, como a escolha da área, dimensionamento e escavação dos tanques, preparo do solo e adubação. “Além disso, nós oferecemos orientações quanto à legislação ambiental, ajudando a fazer a outorga da água e licenciamento através dos órgãos competentes”, acrescentou.
A espécie de alevino escolhida pelos irmãos, cujo nome científico é Macrobrachium rosenbergii, é um animal que se adapta com facilidade à criação em diversas condições do mundo. Apesar disso, como ressalta o livro “Camarão da Malásia: Cultivo”, da tradicional Coleção Criar, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nesta atividade é importante que o cultivo seja conduzido de maneira absolutamente profissional para garantir seu sucesso, como foi o caso da família Xavier.
Segundo levantamento realizado pelos próprios produtores, não existe nenhum outro viveiro de camarões na região de Águas Lindas e o Projeto Camarão do Cerrado se apresenta como mais um motor econômico para o setor de aquicultura, impulsionando a criação de crustáceos em Goiás. Dados da Emater apontam que o estado possui cerca de dois mil produtores na atividade de piscicultura.
Outra característica importante é a qualidade do camarão, criado da maneira mais natural possível. “Por ser de água-doce, a espécie não contém iodo, reduzindo os riscos de alergia. O sabor, no entanto, é o mesmo do camarão marinho, com cheiro mais suave. Nós criamos eles de forma quase 100% natural, sem areação mecânica e quantidades mínimas de ração”, pontuou Charles. A intenção, de acordo com ele, é elaborar tabelas de comercialização voltadas tanto para varejo quanto para atacado, ou seja, diretamente para a clientela final e para restaurantes, peixarias e outros estabelecimentos, disponibilizando um produto de excelência no mercado goiano. As informações são do site Agrolink.
Encabeçada pelos três irmãos Xavier – Charles, Shirlei e Sirlei –, a iniciativa começou quando o mais velho, Sirlei, fez um curso de piscicultura juntamente com sua esposa, o que despertou o interesse pela criação de camarões. Após introduzir a ideia para a família, eles buscaram capacitações na área, para conhecerem as espécies mais viáveis para a região. No Rio de Janeiro, quando realizaram mais um curso e uma visita técnica a um produtor do estado, se inteiraram sobre o camarão-da-malásia, também conhecido como gigante-da-malásia, uma variedade própria para a água-doce e muito procurada para criação em viveiros.
De acordo com Charles Xavier, todo o processo se iniciou há cerca de um ano e meio. “Depois de fazermos uma reunião com toda a família para decidirmos se começaríamos ou não, procuramos a ajuda da Emater para nos orientar quanto a parte técnica”, contou. O técnico-agrícola da unidade local, Daniel Pereira, explicou que a Agência Goiana participou de todas as etapas metodológicas, como a escolha da área, dimensionamento e escavação dos tanques, preparo do solo e adubação. “Além disso, nós oferecemos orientações quanto à legislação ambiental, ajudando a fazer a outorga da água e licenciamento através dos órgãos competentes”, acrescentou.
A espécie de alevino escolhida pelos irmãos, cujo nome científico é Macrobrachium rosenbergii, é um animal que se adapta com facilidade à criação em diversas condições do mundo. Apesar disso, como ressalta o livro “Camarão da Malásia: Cultivo”, da tradicional Coleção Criar, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nesta atividade é importante que o cultivo seja conduzido de maneira absolutamente profissional para garantir seu sucesso, como foi o caso da família Xavier.
Segundo levantamento realizado pelos próprios produtores, não existe nenhum outro viveiro de camarões na região de Águas Lindas e o Projeto Camarão do Cerrado se apresenta como mais um motor econômico para o setor de aquicultura, impulsionando a criação de crustáceos em Goiás. Dados da Emater apontam que o estado possui cerca de dois mil produtores na atividade de piscicultura.
Outra característica importante é a qualidade do camarão, criado da maneira mais natural possível. “Por ser de água-doce, a espécie não contém iodo, reduzindo os riscos de alergia. O sabor, no entanto, é o mesmo do camarão marinho, com cheiro mais suave. Nós criamos eles de forma quase 100% natural, sem areação mecânica e quantidades mínimas de ração”, pontuou Charles. A intenção, de acordo com ele, é elaborar tabelas de comercialização voltadas tanto para varejo quanto para atacado, ou seja, diretamente para a clientela final e para restaurantes, peixarias e outros estabelecimentos, disponibilizando um produto de excelência no mercado goiano. As informações são do site Agrolink.