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Peixes

Por:  Assessoria de Comunicação
 
 
Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, de corpo recoberto de escamas, respiração branquial e sangue de temperatura variável. São encontrados nas águas salgadas dos mares e oceanos e nas águas doces dos rios, lagos, açudes e até nos pântanos. Uns atingem 20 metros de comprimento, como os tubarões, outros atingem 4 metros como o atum e o peixe espada, enquanto outros não passam de 5 centímetros. Apareceram em nosso planeta há milhões de anos. Existem hoje mais de 28 mil espécies catalogadas.
 
Alguns peixes são herbívoros, alimentam-se principalmente de algas. Outros são carnívoros, alimentam-se de outros peixes e de animais diversos como moluscos e crustáceos. Alguns têm hábitos curiosos. O peixe-arqueiro, por exemplo, habitante dos pântanos e arrozais, costuma nadar lentamente junto à superfície. De repente percebe um inseto sobrevoando o local, o peixe cospe-lhe água, derruba-o e engole-o rapidamente.
 
Classificação dos peixes
Ósseos – são todos os peixes que possuem vértebras bem formadas e membros mantidos por raios divergentes (hastes ósseas que servem de esqueleto às nadadeiras). Divide-se em dois grupos principais: os peixes de barbatana lisa e os de barbatana espinhosa. Entre eles estão o atum, a sardinha, o bacalhau, a garoupa, o dourado, o peixe espada, cavalo-marinho, etc.
 
Cartilaginosos – são os peixes que não possuem ossos, apenas cartilagens que dão sustentação ao corpo. Entre eles estão os tubarões e as arraias.
 
Reprodução dos peixes
A reprodução dos peixes, em sua maioria se da pela desova. A fêmea libera os óvulos em águas calmas e, em seguida o macho lança sobre eles os espermatozoides. Estes ovos ficam agrupados formando uma espécie de gelatina. Muitos deles são devorados por outros peixes, uma pequena parte se desenvolverem e se transformarem em alevinos.
 
 
Em outros peixes os filhotes se desenvolvem dentro do corpo da mãe, recebendo diretamente dela todos os nutrientes.
 
Respiração dos peixes
Para respirar os peixes dispõem de órgãos especiais chamados brânquias “guelras”, que são em geral quatro pares, dois em cada lado da cabeça. São protegidas por uma membrana (o opérculo), que se abre e fecha regularmente. Estão ligadas às paredes laterais da faringe.

Uma corrente contínua de água que entra pela boca banha as brânquias por frações de segundo, enquanto o opérculo se mantém preso ao tronco, fechando a passagem para a faringe. Em seguida, a boca se fecha e o opérculo abre, permitindo a saída da água para o meio exterior. As trocas entre o oxigênio e o gás carbônico acontecem durante a permanência da água em contato com as brânquias.
 
Saiba mais sobre a Respiração Branquial.
 
Peixes abissais
Os peixes abissais são animais de formas estranhas, com dentes grandes e bocas enormes e olhos telescópios, grandes e salientes. Vivem abaixo de três mil metros a temperaturas de OºC sob grande pressão, onde sobrevivem porque a pressão de seus próprios corpos é muito elevada, o que resulta em equilíbrio com o meio ambiente.
 
A maioria dos peixes abissais se nutre de outros peixes. Alguns possuem órgãos que produzem luz, que funcionam como verdadeiros refletores. Muitos dos peixes abissais ainda não foram identificados.