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Probióticos tornam vacina em tilápia mais eficaz
Um protocolo desenvolvido pelo Instituto de Pesca, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mostrou que o uso de probióticos na alimentação, colocado junto à ração de tilápias em cultivo intensivo, melhorou o desempenho da vacinação contra infecções causadas pela bactéria Streptococcus agalactiae. Essa é uma das principais doenças da piscicultura e leva a altas taxas de mortalidade e perda econômica.
O estudo mostrou o grande potencial de associar micro-organismo vivos ou viáveis à alimentação de peixes e a relevância da vacinação. Na pesquisa, adquirimos vários tipos de probióticos comerciais e testamos contra o S. agalactiae, primeiramente in vitro (em meio de cultura), para identificarmos qual causava inibição do crescimento da bactéria", explica Leonardo Tachibana, pesquisador do IP.
Os peixes foram alimentados com probióticos na ração por 21 dias. Depois eles foram vacinados. Em 15 dias os pesquisadores realizaram uma infecção intencional com a bactéria. Os peixes tiveram sobrevivência próxima de 98% ao passo que os que foram apenas vacinados tiveram uma sobrevivência menor, ainda que bastante superior à dos grupos controle, sem vacinação.
De acordo com Tachibana cerca de 60 a 70% dos criadores de peixes já fazem uso da tecnologia - chegando a quase 100% no caso da criação de camarão. "Estamos desenvolvendo um novo probiótico, específico para tilápia, que será lançado no próximo ano", assegura.
O Brasil é o 4º maior produtor de tilápia do mundo somente atrás de atrás de China, Indonésia e Egito. No ano passado foram produzidas 432.149 toneladas, sendo 57% de toda produção brasileira. Entre os estados produtores, o destaque é o Paraná, que participa com 33,8% do total.
Por: AGROLINK -Eliza Maliszewski
Foto: Divulgação
O estudo mostrou o grande potencial de associar micro-organismo vivos ou viáveis à alimentação de peixes e a relevância da vacinação. Na pesquisa, adquirimos vários tipos de probióticos comerciais e testamos contra o S. agalactiae, primeiramente in vitro (em meio de cultura), para identificarmos qual causava inibição do crescimento da bactéria", explica Leonardo Tachibana, pesquisador do IP.
Os peixes foram alimentados com probióticos na ração por 21 dias. Depois eles foram vacinados. Em 15 dias os pesquisadores realizaram uma infecção intencional com a bactéria. Os peixes tiveram sobrevivência próxima de 98% ao passo que os que foram apenas vacinados tiveram uma sobrevivência menor, ainda que bastante superior à dos grupos controle, sem vacinação.
De acordo com Tachibana cerca de 60 a 70% dos criadores de peixes já fazem uso da tecnologia - chegando a quase 100% no caso da criação de camarão. "Estamos desenvolvendo um novo probiótico, específico para tilápia, que será lançado no próximo ano", assegura.
O Brasil é o 4º maior produtor de tilápia do mundo somente atrás de atrás de China, Indonésia e Egito. No ano passado foram produzidas 432.149 toneladas, sendo 57% de toda produção brasileira. Entre os estados produtores, o destaque é o Paraná, que participa com 33,8% do total.
Por: AGROLINK -Eliza Maliszewski
Foto: Divulgação