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6 dicas para piscicultores de primeira viagem


O Brasil atravessa uma crise econômica, que acabou se agravando pela pandemia do novo coronavírus. Mesmo assim, muitos setores e indústrias conseguiram se manter firmes. Alguma delas, como é o caso da piscicultura, registraram números positivos em 2020. Como uma das pioneiras na fabricação de redes para aquicultura no Brasil, a Engepesca quer ver cada vez mais o setor se desenvolver e novas criações surgirem no país. Por isso, vamos apresentar 6 dicas para piscicultores de primeira viagem.
 
 
Como sabemos, a piscicultura é um dos ramos da aquicultura, que desenvolve o cultivo de peixes e outros organismos aquáticos. Como movimenta uma parte importante da economia do mercado no brasileiro, muitas pessoas decidiram iniciar suas produções e cultivos. Ainda mais com o extenso território litorâneo do país, que facilita e muito na produção de peixes, fazendo com que o Brasil tenha se tornado um dos países que mais consome peixe no mundo.
 
 
Como prova disso, somente em 2019 a piscicultura brasileira cresceu 4,9%, com 758.006 toneladas produzidas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Piscicultura, os peixes nativos fecharam o ano de 2019 representando 38% da produção nacional e as demais espécies com 5%. A tilápia alcançou 432.149 toneladas, ou seja, 57% de toda a piscicultura nacional. Esses números mantiveram o Brasil como o 4º maior produtor de tilápia do mundo.
 
 
Mesmo com esse crescimento significativo, a prática da piscicultura não é tão simples quanto possa parecer. Assim, existem diversos passos importantes para tomar antes de dar início ao seu cultivo. Um deles, por exemplo, é buscar orientação sobre as normas regulamentadoras da sua região.
 
 
Isso ocorre porque toda a estrutura de cultivo deve estar de acordo com os órgãos regularizadores do meio ambiente, possibilitando que o criador comercialize o produto de forma totalmente legal. Não ficar atento a este tipo de informação é algo que ocorre com muitos iniciantes, trazendo bastante dor de cabeça.
 
 
Fique ligado na Engepesca para ter a melhor criação de peixes possível e evitar riscos de prejuízos com o seu cultivo.
 
 
6 dicas para piscicultores de primeira viagem
 
 
1 - Escolha um local apropriado: Uma das primeiras dicas para piscicultores é muito importante para dar início ao cultivo de peixes. Nesse sentido, eles precisam escolher o lugar ideal onde será desenvolvido o projeto, algo que terá grande impacto no futuro. Um primeiro ponto a ser considerado é de que tenha uma quantidade boa de água próximo do criadouro, facilitando o processo de instalação.
 
 
Além disso, a área precisa ser grande o suficiente para o tamanho da criação. Esse espaço deve ficar em um lugar estratégico que facilitará o escoamento dos produtos para o mercado consumidor. Além disso, fique atento aos fatores climáticos e topografia do terreno. Tudo isso influencia no sucesso do seu negócio e na qualidade do seu cultivo. As duas principais alternativas para trabalhar são a da construção de um lago artificial ou viveiro.
 
 
2 - Escolha bem os fornecedores: Uma dica importante para os piscicultores é o cuidado com os serviços terceirizados e fornecedores. Nem tudo você poderá fazer por conta própria e, por isso, precisa ter muito cuidado com quem irá trabalhar. Assim, escolha bem os fornecedores, pois serão eles que irão prover os melhores insumos e por preços justos. Produtos de qualidade melhoram também a qualidade de seus peixes. Além disso, trabalhe com quem respeite prazos e datas, pois assim seu negócio não vai sofrer prejuízos, tanto financeiros quanto de reputação.
 
 
3 - Busque informações com pessoas experientes: Fazer contatos faz parte das dicas para piscicultores. Como você está iniciando sua produção, é importante conversar com pessoas experientes, que entendam do processo e possam te ajudar a iniciar. Além de você aprender com maior rapidez, evita diversos erros comuns a iniciantes. Também pode projetar futuros parceiros de trabalho e engrandecer o seu projeto. Conheça e encontre apoio em associações de criadores ou órgãos públicos como o Ministério da Pesca.
 
 
4 - Faça pesquisas de mercado: Conheça muito bem quais são os peixes mais vendidos no mercado, não só da sua região, mas também no país e para exportação. No entanto, saiba bem como a sua região responde a cada tipo de peixe, já que essa será o seu ponto de partida e também uma base segura de vendas e do cultivo. Além disso, cada tipo de peixe implica em diferentes tipos de criação, já que cada espécie vai necessitar de condições distintas para render ao máximo. Alguns dos tipos mais procurados no mercado são a merluza, a tilápia, o pacu e as carpas.
 
 
5 - Tipos de instalações: Como acabamos de falar, cada espécie precisa de uma necessidade diferente. Por isso, conforme o tipo de peixe que você decidir criar, a instalação também será diferente com relação a isto. Entre os tipos de instalações podemos destacar viveiros ou tanques de criação, que são reservatórios escavados no solo e possuem sistemas de drenagem e abastecimento.
 
 
Também existem os viveiros de derivação, que são construídos em terrenos com declives que formam canais e viveiros de barragem e que são planejados interceptando o curso da água, porém esses são mais difíceis de controlar.
 
 
6 - Alguns cuidados especiais: Como última dicas para piscicultores iniciantes, vamos destacar os cuidados especiais. No início, a alimentação para os peixes tem que ser feita de 3 a 5 vezes por dia. Após os seis meses de vida os peixes podem ser submetidos ao processo de engorda, recebendo quantidades maiores de ração entre 5 e 8 vezes por dia. Para a reprodução é necessário separar os casais de cada espécie, deixando-os juntos entre 15 e 30 dias. As ovas precisam ser separadas em outro tanque até um mês de vida.
Por Engepesca
Foto: Divulgação