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Cadeia produtiva de peixes na Índia



 
A produção total de pescados da Índia em 2018, está estimada em 6,24 milhões de toneladas métricas, tanto da aquicultura como da pesca. Em relação a aquicultura, predominam o cultivo em água doce, com poucos cultivos em água marinha. Cerca de 12,8% de toda proteína animal consumida no país, são peixes de água doce, mas o consumo ainda é 5,04kg por pessoa por ano.
 
Historicamente, o cultivo em água doce baseia-se em policultivo, com uma combinação de diversas espécies de carpas. O alto nível de tecnologia desenvolvida na Índia deve-se, justamente, ao cultivo dessas carpas e seus subprodutos.
 
As relações de conversão alimentar, nesse sistema, chegavam a ser 3 a 4kg de ração para 1kg de pescado. Com um tempo de cultivo de 8 a 10 meses, para o peixe chegar de 1 a 1,2kg.
 
A partir de 2008, ração extrusada ficou disponível no mercado, possibilitando o cultivo em tanques-rede e o desenvolvimento de novas tecnologias, além da introdução do panga (Pangasius hypophthalmus). Assim, aumentaram a produção, ao mesmo tempo em que aprenderam a conservar a água, usar melhor a terra, otimizar recursos, como ração, energia, combustível e outros insumos.
 
O Conselho de Exportação de Soja dos Estados Unidos (USSEC), atualmente, está analisando economicamente a implementação de raceways no país.
 
O aumento da diversificação de espécies, parece ser a chave para que a Índia avance na produção de peixes. Para um país com apenas 4% dos recursos hídricos mundiais e 17% da população mundial é de suma importância a preservação da água e otimização da produção.
 
Os peixes são vendidos frescos ou congelados, alguns ainda são transportados e vendidos vivos para aumentar o preço.
 
Os principais desafios são aumentar a variedade de espécies produzidas, uso de mais tecnologias nos cultivos, desenvolver a cadeia do frio e sistema de distribuição apropriadas, e incentivar a população a consumir os pescados.
 
Fonte: Global Aquaculture Alliance