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​Camarão da Argentina: Uma novela brasileira


A Seafood Brasil #39 traz um especial sobre o camarão da Argentina. O desbloqueio da sua importação pelo Brasil mobiliza compradores, mas dúvidas sobre posicionamento do produto, preço e classificação tornam a popularização mais lenta.
 
Em abril, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar da Argentina certificou a primeira exportação de camarão vermelho ou santana de Mar del Plata, após conseguir a reabertura do mercado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A liberação aconteceu em março. A remessa daquele mês consistiu em 1.231 caixas de cauda de camarão congelado, 14 de camarão inteiro congelado e 84 de camarão descascado desfiado com um peso líquido total de 23.306 kg.
 
Com inflação galopante e um cenário econômico prejudicado pela pandemia, o governo argentino celebrou a novidade. O Ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca, Luis Basterra, fez questão de receber Mariano Retrivi e Julieta Martinez, diretores da empresa Buena Proa, que fez a primeira remessa para o Brasil, com destino à paulistana Premier Pescados.
 
A abertura, porém, era só o começo. Habituados ao processo de homologação de plantas frigoríficas e ao registro dos produtos no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, os argentinos contiveram a euforia. Em uma reunião da Câmara de Armadores de Pesqueros e Congeladores da Argentina, mais de 20 empresários atuantes no segmento demonstravam ceticismo com o negócio, dado o histórico de judicialização do tema.
 
A reportagem está disponível na Seafood Brasil #39 que pode ser lida gratuitamente em: https://www.seafoodbrasil.com.br/revista/seafood-brasil-39?utm_campaign=edicao_digital_seafood_brasil_39&utm_medium=email&utm_source=RD+Station