Curiosidades
Conheça os peixes mais caros do mundo
Alguns pescados são considerados verdadeiros artigos de luxo entre produtores, consumidores E apreciadores da alta gastronomia. Algumas variedades podem elevar a conta final nos restaurantes por conta do seu sabor e dificuldade de ser encontrado. Conheça os mais caros do mundo:
Atum-rabilho, o Bluefin
Originário dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, o atum-rabilho, também conhecido como “atum-azul” é considerado o peixe mais caro do mundo.
Seu quilo pode custar até R$ 800 no Brasil, mas já chegou a ser vendido por US$ 3 milhões, cerca de R$ 16 milhões, na cotação atual, durante um leilão no mercado de Tsukiji, em Tóquio, no Japão, em 2019.
A variedade também impressiona por seu tamanho. Os adultos podem pesar entre 130 e 680 quilogramas e medir até 5 metros de comprimento. A carne avermelhada, macia e levemente adocicada chama a atenção em restaurantes renomados no mundo todo.
A porção mais valorizada pela gastronomia é a região da barriga do peixe. Esse corte específico recebe o nome de “toro”, originado da palavra japonesa “toro-keru”, que, em português, significa “derreter”.
No Brasil, quem deseja experimentar a iguaria pode pagar até R$ 160 em duas-peças de sashimi. A popularização do atum-rabilho levou a espécie a ser incluída na lista de espécies em risco de extinção, e a dificuldade em encontrá-lo é um dos principais fatores que contribuem para o aumento dos preços.
Salmão-rei
O salmão é uma iguaria apreciada entre produtores, consumidores e chefs de cozinha. Por ser rico em ômega 3 e ácidos graxos, esse peixe é frequentemente associado a receitas fitness.
A variedade salmão-rei está entre os peixes mais caros do mundo. Na Nova Zelândia, um salmão de 15,3 kg foi vendido por US$ 955, R$ 4.738,14 na cotação atual.
A variedade salmão-do-atlântico é a mais comum no Brasil, o quilo pode ser encontrado por até R$ 80 nas versões congeladas disponíveis no mercado. Essa espécie entrou esse ano para a lista vermelha de espécies ameaçadas em extinção, com uma diminuição de 23% de sua população entre 2006 e 2020.
Atum-patudo
O atum patudo é outra variedade de atum que se destaca entre os amantes de sashimi dispostos a pagar altos valores pelas peças.
Encontrado majoritariamente no Oceano Atlântico, esse peixe possui carne com tonalidade vermelho-escuro, quase roxo. Além disso, possui teor de gordura mais elevado em comparação a outras espécies de atum.
Considerado um predador de topo, o atum-patudo tem uma dieta diversificada, consistindo principalmente em outras espécies de peixes menores e crustáceos. No mercado internacional, essa variedade custa 25 euros o quilo, cerca de 140 reais na cotação atual.
Baiacu
Saboroso e perigoso. É assim que o baiacu, também chamado de fugu, é caracterizado entre os especialistas.
O peixe, comum em águas fluviais na América do Sul, e principalmente no Brasil, carrega a tetrodotoxina, um veneno capaz de causar a morte por paralisia dos músculos respiratórios. No Japão, os chefs que preparam o fugu necessitam passar por um longo treinamento para possuir autorização para cozinhar a iguaria.
Considerado um dos peixes mais caros do mundo, o baiacu é apreciado também em peças de sashimi. O consumidor pode pagar até 400 reais, dependendo do local e do restaurante.
Por Rafaella Dorigo – Globo Rural
Foto: Lou Stejskal/ Wikipedia Creative Commoms
Atum-rabilho, o Bluefin
Originário dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, o atum-rabilho, também conhecido como “atum-azul” é considerado o peixe mais caro do mundo.
Seu quilo pode custar até R$ 800 no Brasil, mas já chegou a ser vendido por US$ 3 milhões, cerca de R$ 16 milhões, na cotação atual, durante um leilão no mercado de Tsukiji, em Tóquio, no Japão, em 2019.
A variedade também impressiona por seu tamanho. Os adultos podem pesar entre 130 e 680 quilogramas e medir até 5 metros de comprimento. A carne avermelhada, macia e levemente adocicada chama a atenção em restaurantes renomados no mundo todo.
A porção mais valorizada pela gastronomia é a região da barriga do peixe. Esse corte específico recebe o nome de “toro”, originado da palavra japonesa “toro-keru”, que, em português, significa “derreter”.
No Brasil, quem deseja experimentar a iguaria pode pagar até R$ 160 em duas-peças de sashimi. A popularização do atum-rabilho levou a espécie a ser incluída na lista de espécies em risco de extinção, e a dificuldade em encontrá-lo é um dos principais fatores que contribuem para o aumento dos preços.
Salmão-rei
O salmão é uma iguaria apreciada entre produtores, consumidores e chefs de cozinha. Por ser rico em ômega 3 e ácidos graxos, esse peixe é frequentemente associado a receitas fitness.
A variedade salmão-rei está entre os peixes mais caros do mundo. Na Nova Zelândia, um salmão de 15,3 kg foi vendido por US$ 955, R$ 4.738,14 na cotação atual.
A variedade salmão-do-atlântico é a mais comum no Brasil, o quilo pode ser encontrado por até R$ 80 nas versões congeladas disponíveis no mercado. Essa espécie entrou esse ano para a lista vermelha de espécies ameaçadas em extinção, com uma diminuição de 23% de sua população entre 2006 e 2020.
Atum-patudo
O atum patudo é outra variedade de atum que se destaca entre os amantes de sashimi dispostos a pagar altos valores pelas peças.
Encontrado majoritariamente no Oceano Atlântico, esse peixe possui carne com tonalidade vermelho-escuro, quase roxo. Além disso, possui teor de gordura mais elevado em comparação a outras espécies de atum.
Considerado um predador de topo, o atum-patudo tem uma dieta diversificada, consistindo principalmente em outras espécies de peixes menores e crustáceos. No mercado internacional, essa variedade custa 25 euros o quilo, cerca de 140 reais na cotação atual.
Baiacu
Saboroso e perigoso. É assim que o baiacu, também chamado de fugu, é caracterizado entre os especialistas.
O peixe, comum em águas fluviais na América do Sul, e principalmente no Brasil, carrega a tetrodotoxina, um veneno capaz de causar a morte por paralisia dos músculos respiratórios. No Japão, os chefs que preparam o fugu necessitam passar por um longo treinamento para possuir autorização para cozinhar a iguaria.
Considerado um dos peixes mais caros do mundo, o baiacu é apreciado também em peças de sashimi. O consumidor pode pagar até 400 reais, dependendo do local e do restaurante.
Por Rafaella Dorigo – Globo Rural
Foto: Lou Stejskal/ Wikipedia Creative Commoms