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Coronavírus: como manter o sistema imune forte em tempo de quarentena
Ficar de quarentena em casa devido ao coronavírus pode levar muita gente a cometer o pecado da gula. Atentar para uma boa alimentação é importante para manter o sistema imunológico reforçado para enfrentar as restrições adotadas por causa da pandemia. E, de acordo com especialistas no assunto, as medidas vão além do consumo de alimentos ricos em vitamina C, como limão, laranja, acerola, goiaba, mexerica e mamão.
A vitamina C, conhecida por ser um anti-oxidante importante e envolvida na proliferação de células imunes, contribui com apenas uma parte da solução. Alimentos mais naturais e ricos em outros nutrientes tembém devem ser incluídos ainda mais no dia-a-dia.
“A ideia de que há maneiras de aumentar a imunidade não é verdadeira. O que ocorre é que o estilo de vida ocidental moderno marcado pelo sedentarismo, estresse constante, alimentação e sono inadequados, não permitem que o sistema imune funcione em seu desempenho ideal”, explica a professora de Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e consultora da Sociedade Brasileira de Imunologia (SIB), Ana Maria Caetano Faria.
“A maneira de manter o sistema imune e o corpo no melhor do seu desempenho é se alimentar corretamente, beber bastante água e praticar exercícios físicos moderados, pois essas práticas estimulam o funcionamento do sistema imune e de outros sistemas do corpo (endócrino, nervoso)”, ressalta.
A recomendação dela é substituir os itens da chamada "dieta ocidental" - com alimentos como frituras, doces e industrualizados em geral - por produtos mais naturais e ricos em nutrientes importantes como aqueles presentes em frutas (vitaminas A, C), vegetais (complexo B, fibras) e peixes de águas profundas (ômega 3 e ácidos graxos insaturados).
Segundo a imunologista, atualmente, alguns componentes alimentares estão sendo estudados como potencialmente anti-inflamatórios e já existem evidências de que auxiliam no funcionamento do sistema imune. Entre eles, própolis, cúrcuma e bactérias probióticas (presentes em alguns tipos de iogurtes comerciais e no kefir).
O zinco também tem um papel importante no sistema imune, por estar envolvido na sobrevivência, proliferação e diferenciação das células imunes, deixando o corpo mais forte para resistir a infecções provocadas por patógenos. Feijão, soja, frutos secos como amêndoas, amendoim, carne bovina e sementes de abóboras são fontes deste mineral.
A médica destaca a microbiota como um outro componente que afeta o bom funcionamento do corpo e sistema imune. Trata-se de um conjunto de mais de 100 trilhões de bactérias comensais que habitam o intestino e são fundamental para a saúde. “Elas digerem alimentos não digeridos pelo corpo (como fibras, por exemplo), produzem vitaminas (como vitamina K e biotina) e produzem a partir desses alimentos substâncias anti-inflamatórias importantes (como os ácidos graxos de cadeia curta)”, destaca a especialista.
O nutricionista e membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, Antônio Lancha, lembra que a hidratação é fundamental durante este período. “Isso significa consumir água ao longo do dia, e não beber em um único momento do dia. Se a pessoa for consumir 2,5 litros de água por dia, que ela divida isso em doze horas”, afirma.
Outro ponto importante destacado pelo nutricionista é evitar longos períodos sem se alimentar. “Intervalos longos entre as refeições promovem o aumento da secreção de cortisol, que é um hormônio imunossupressor. Caso a pessoa entre em contato com o vírus Codiv-19, ela tem uma resposta reduzida da sua capacidade imunitária”, explica Lancha. As informações são do Globo Rural.
A vitamina C, conhecida por ser um anti-oxidante importante e envolvida na proliferação de células imunes, contribui com apenas uma parte da solução. Alimentos mais naturais e ricos em outros nutrientes tembém devem ser incluídos ainda mais no dia-a-dia.
“A ideia de que há maneiras de aumentar a imunidade não é verdadeira. O que ocorre é que o estilo de vida ocidental moderno marcado pelo sedentarismo, estresse constante, alimentação e sono inadequados, não permitem que o sistema imune funcione em seu desempenho ideal”, explica a professora de Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e consultora da Sociedade Brasileira de Imunologia (SIB), Ana Maria Caetano Faria.
“A maneira de manter o sistema imune e o corpo no melhor do seu desempenho é se alimentar corretamente, beber bastante água e praticar exercícios físicos moderados, pois essas práticas estimulam o funcionamento do sistema imune e de outros sistemas do corpo (endócrino, nervoso)”, ressalta.
A recomendação dela é substituir os itens da chamada "dieta ocidental" - com alimentos como frituras, doces e industrualizados em geral - por produtos mais naturais e ricos em nutrientes importantes como aqueles presentes em frutas (vitaminas A, C), vegetais (complexo B, fibras) e peixes de águas profundas (ômega 3 e ácidos graxos insaturados).
Segundo a imunologista, atualmente, alguns componentes alimentares estão sendo estudados como potencialmente anti-inflamatórios e já existem evidências de que auxiliam no funcionamento do sistema imune. Entre eles, própolis, cúrcuma e bactérias probióticas (presentes em alguns tipos de iogurtes comerciais e no kefir).
O zinco também tem um papel importante no sistema imune, por estar envolvido na sobrevivência, proliferação e diferenciação das células imunes, deixando o corpo mais forte para resistir a infecções provocadas por patógenos. Feijão, soja, frutos secos como amêndoas, amendoim, carne bovina e sementes de abóboras são fontes deste mineral.
A médica destaca a microbiota como um outro componente que afeta o bom funcionamento do corpo e sistema imune. Trata-se de um conjunto de mais de 100 trilhões de bactérias comensais que habitam o intestino e são fundamental para a saúde. “Elas digerem alimentos não digeridos pelo corpo (como fibras, por exemplo), produzem vitaminas (como vitamina K e biotina) e produzem a partir desses alimentos substâncias anti-inflamatórias importantes (como os ácidos graxos de cadeia curta)”, destaca a especialista.
O nutricionista e membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, Antônio Lancha, lembra que a hidratação é fundamental durante este período. “Isso significa consumir água ao longo do dia, e não beber em um único momento do dia. Se a pessoa for consumir 2,5 litros de água por dia, que ela divida isso em doze horas”, afirma.
Outro ponto importante destacado pelo nutricionista é evitar longos períodos sem se alimentar. “Intervalos longos entre as refeições promovem o aumento da secreção de cortisol, que é um hormônio imunossupressor. Caso a pessoa entre em contato com o vírus Codiv-19, ela tem uma resposta reduzida da sua capacidade imunitária”, explica Lancha. As informações são do Globo Rural.