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Corpo de Bombeiro alerta usuários para fortes ventos e marolas no Lago de Palmas
Navegar pelo Lago de Palmas nos últimos dias requer mais que a posse de um documento de habilitação de pilotos de embarcação. Com os fortes ventos deste período e a formação de muitas marolas entre 9 e 15 horas, a experiência pode fazer a diferença, evitar prejuízos materiais e até afogamentos. O alerta é do comandante da Companhia Independente de Busca e Salvamentos (Cibs), ligada ao Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO), capitão Rafael Menezes.
Só em julho, segundo relatou o capitão, foram pelo menos dez chamados de socorro vindos de pilotos de embarcações que estavam em apuros no lago. Para o oficial do CBMTO, o excesso de confiança é um dos problemas, pois encoraja quem quer ir para o reservatório e isso pode se transformar em dor de cabeça e frustração.
“Nessa época do ano, a incidência dos ventos faz com que o lago forme ondas. Com isso, as embarcações menores têm sua navegação bastante prejudicada e arriscada, podendo ocorrer um simples alagamento parcial ou até mesmo o naufrágio”, revela o capitão.
Rafael Menezes enfatiza que essa quantidade de pedidos de socorro é comum para o mês, contudo, no mês de junho, foram apenas cinco chamados para atender os piloteiros de embarcações à deriva. “É um número comum para a época e entra na questão o fato das pessoas não escutarem as recomendações de segurança. E isso é um grande perigo e aumenta potencialmente o risco de um acidente”, enfatiza.
As embarcações de alumínio, de borda baixa e com motor entre 15 hp e 25 hp são as que mais têm tido apuros ao navegarem no lago nos últimos dias. “Mas também já tivemos problemas com embarcações grandes por vários motivos, como pane, falta de combustível, entre outros”, acrescenta o capitão Rafael Menezes.
Recomendações
O comandante da Cibs recomenda: “Quando for entrar no lago, avise familiares para onde está indo, que horas volta, qual rota está fazendo, leve um celular para ligar para o 193, em caso de necessidade, e esteja sempre de colete salva-vidas”.
Para casos de naufrágio, como já ocorreu em vários rios do Estado, a orientação é para que se mantenha a calma.
“Se a pessoa estiver no meio do lago, que é uma coisa que a gente não recomenda fazer entre 9 e 15 horas, período de ventos mais fortes, que a navegação seja feita perto das margens. Assim, o piloto terá mais chance de sair para terra firme. No entanto, se for no meio do lago, que se mantenha a calma, não tire o colete em momento algum e se não der para chegar à margem, fique boiando até a chegada do resgate”, pontua Rafael Menezes.
Nos últimos dias, segundo a Cibs, as marolas passaram de um metro de altura, tornando difícil a navegação.
Babaçulândia
Em Babaçulândia, na região norte do Estado, uma embarcação de seis metros de comprimento e com motor 25 hp naufragou enquanto navegava pelo Rio Tocantins. O barco ainda está submerso e será retirado pelos mergulhadores da Cibs na próxima quinta-feira, 6.
“Foi um acidente na mesma situação daqui da nossa região, com ventos, marola e o piloto não conseguiu controlar. Por sorte, não houve vítimas”, conclui o capitão Rafael Menezes.
Com informações da assessoria de comunicação
Foto: Divulgação
Só em julho, segundo relatou o capitão, foram pelo menos dez chamados de socorro vindos de pilotos de embarcações que estavam em apuros no lago. Para o oficial do CBMTO, o excesso de confiança é um dos problemas, pois encoraja quem quer ir para o reservatório e isso pode se transformar em dor de cabeça e frustração.
“Nessa época do ano, a incidência dos ventos faz com que o lago forme ondas. Com isso, as embarcações menores têm sua navegação bastante prejudicada e arriscada, podendo ocorrer um simples alagamento parcial ou até mesmo o naufrágio”, revela o capitão.
Rafael Menezes enfatiza que essa quantidade de pedidos de socorro é comum para o mês, contudo, no mês de junho, foram apenas cinco chamados para atender os piloteiros de embarcações à deriva. “É um número comum para a época e entra na questão o fato das pessoas não escutarem as recomendações de segurança. E isso é um grande perigo e aumenta potencialmente o risco de um acidente”, enfatiza.
As embarcações de alumínio, de borda baixa e com motor entre 15 hp e 25 hp são as que mais têm tido apuros ao navegarem no lago nos últimos dias. “Mas também já tivemos problemas com embarcações grandes por vários motivos, como pane, falta de combustível, entre outros”, acrescenta o capitão Rafael Menezes.
Recomendações
O comandante da Cibs recomenda: “Quando for entrar no lago, avise familiares para onde está indo, que horas volta, qual rota está fazendo, leve um celular para ligar para o 193, em caso de necessidade, e esteja sempre de colete salva-vidas”.
Para casos de naufrágio, como já ocorreu em vários rios do Estado, a orientação é para que se mantenha a calma.
“Se a pessoa estiver no meio do lago, que é uma coisa que a gente não recomenda fazer entre 9 e 15 horas, período de ventos mais fortes, que a navegação seja feita perto das margens. Assim, o piloto terá mais chance de sair para terra firme. No entanto, se for no meio do lago, que se mantenha a calma, não tire o colete em momento algum e se não der para chegar à margem, fique boiando até a chegada do resgate”, pontua Rafael Menezes.
Nos últimos dias, segundo a Cibs, as marolas passaram de um metro de altura, tornando difícil a navegação.
Babaçulândia
Em Babaçulândia, na região norte do Estado, uma embarcação de seis metros de comprimento e com motor 25 hp naufragou enquanto navegava pelo Rio Tocantins. O barco ainda está submerso e será retirado pelos mergulhadores da Cibs na próxima quinta-feira, 6.
“Foi um acidente na mesma situação daqui da nossa região, com ventos, marola e o piloto não conseguiu controlar. Por sorte, não houve vítimas”, conclui o capitão Rafael Menezes.
Com informações da assessoria de comunicação
Foto: Divulgação