Notícias
Cultivo do panga é liberado em Alagoas
O Projeto de Lei n° 175/2023, que autoriza a piscicultura em cativeiro do panga (Pangasianodon hypophthalmus), foi aprovado recentemente na Assembleia Legislativa de Alagoas.
O deputado Ronaldo Medeiros, autor do projeto, comenta que a espécie é famosa pela carne nobre e de fácil cultivo. “O peixe é rústico, oriundo do sudeste asiático, não possui escamas e tem apenas a espinha dorsal. O panga, como é conhecido, tem similaridade com a tilápia, do continente africano, espécie que também foi introduzida no cardápio brasileiro”.
O panga, também chamado de tubarão de água doce, é natural dos rios Mekong, ChaoPhraya e Maeklong (China, Vietnã e Tailândia). No Brasil há pouco mais de dez anos, seu cultivo já era permitido no estado do Rio Grande do Norte, de Sergipe e de São Paulo. Contudo, conforme alertam especialistas e biólogos, a criação de espécies de peixes exóticas e invasoras no País podem causar danos, como é o caso.
De acordo com a lei recém-aprovada, o cultivo deve ser realizado em tanques escavados, cumprindo as normas de controle, como também obedecendo as técnicas de engenharia e legislação ambiental vigentes.
O biólogo e professor de Ecologia do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Jean Vitule, explica que, “quando há escapes de tanques de cultivos, se esses indivíduos possuem parasitas, fungos ou vírus, esses organismos vão direto para os ecossistemas naturais e seminaturais. É um tipo de poluição biológica grave, pois diferente de poluentes físicos e químicos, ela pode, por exemplo, se multiplicar no espaço e no tempo, correr nos sentidos contrários ao fluxo de rios e reservatórios, entre outras coisas”.
“O que se deveria perguntar para os governantes é por que investir em poucas espécies exóticas se temos a maior diversidade de peixes de água doce do planeta?”, indaga Vitule e completa, “o panga tem uma carne horrível. Será certamente análogo ao bagre africano, que teve uma propaganda gigante e sequer vingou no mercado”.
Fonte: Conexão Planeta, adaptado pela equipe FeedFood
Foto: Divulgação
O deputado Ronaldo Medeiros, autor do projeto, comenta que a espécie é famosa pela carne nobre e de fácil cultivo. “O peixe é rústico, oriundo do sudeste asiático, não possui escamas e tem apenas a espinha dorsal. O panga, como é conhecido, tem similaridade com a tilápia, do continente africano, espécie que também foi introduzida no cardápio brasileiro”.
O panga, também chamado de tubarão de água doce, é natural dos rios Mekong, ChaoPhraya e Maeklong (China, Vietnã e Tailândia). No Brasil há pouco mais de dez anos, seu cultivo já era permitido no estado do Rio Grande do Norte, de Sergipe e de São Paulo. Contudo, conforme alertam especialistas e biólogos, a criação de espécies de peixes exóticas e invasoras no País podem causar danos, como é o caso.
De acordo com a lei recém-aprovada, o cultivo deve ser realizado em tanques escavados, cumprindo as normas de controle, como também obedecendo as técnicas de engenharia e legislação ambiental vigentes.
O biólogo e professor de Ecologia do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Jean Vitule, explica que, “quando há escapes de tanques de cultivos, se esses indivíduos possuem parasitas, fungos ou vírus, esses organismos vão direto para os ecossistemas naturais e seminaturais. É um tipo de poluição biológica grave, pois diferente de poluentes físicos e químicos, ela pode, por exemplo, se multiplicar no espaço e no tempo, correr nos sentidos contrários ao fluxo de rios e reservatórios, entre outras coisas”.
“O que se deveria perguntar para os governantes é por que investir em poucas espécies exóticas se temos a maior diversidade de peixes de água doce do planeta?”, indaga Vitule e completa, “o panga tem uma carne horrível. Será certamente análogo ao bagre africano, que teve uma propaganda gigante e sequer vingou no mercado”.
Fonte: Conexão Planeta, adaptado pela equipe FeedFood
Foto: Divulgação