Guia do peixe
Dourado pode servir para pesca esportiva e repovoamento de rios. Aprenda a criar
Até mesmo uma dificuldade no manejo pode ser uma vantagem financeira para os produtores que se dedicam à criação do dourado (Salminus brasiliensis). A voracidade do peixe de dentes afiados, que precisa ser monitorada com atenção em cativeiro, apresenta-se como uma solução eficiente no controle de exemplares em excesso em sistemas de engorda de outros pescados, como no caso da prolífica tilápia. Essa característica, porém, é apenas uma das várias que tornam o chamado “rei dos rios” uma excelente opção de fonte de renda no ramo da piscicultura.
Pela bravura e resistência quando fisgado, o dourado vivo tem boa demanda por estabelecimentos de pesca esportiva. Também é procurado para integrar programas de repovoamento de rios e reservatórios. Conhecido ainda como piraju, pirajuba e “tigre
dos rios”, por causa da proximidade de pontos pretos dar a impressão de haver listras na lateral do corpo, o peixe de coloração amarelo-ouro, tom laranja nas barbatanas e risco preto na cauda é uma alternativa para ornamentar ambientes aquáticos.
Em pontos de venda, como peixarias e feiras de alimentos, a carne tenra e saborosa que o dourado possui é bastante valorizada, por ser muito apreciada pelos consumidores. Além
de um mercado favorecido para obter lucros, o criador se beneficia do potencial das qualidades da espécie para viver em confinamento. Com ótima taxa de crescimento, o peixe
é rápido no ganho de peso, podendo atingir cerca de 2 quilos com um ano de idade. Ao longo da vida, os machos têm possibilidade de chegar a 5 quilos de peso final, enquanto as fêmeas, a 20 quilos.
Embora seja carnívoro, o dourado aceita bem se alimentar de ração industrializada. Antes, no entanto, precisa passar por rigoroso treinamento durante a fase inicial de vida, prática que deve ser realizada por piscicultores experientes. Os profissionais também são indicados para executar a indução por hormônio na reprodução em água parada, uma vez que no hábitat natural o peixe precisa nadar até a cabeceira para a desova (piracema).
Amplamente distribuído pelos rios brasileiros, contudo, o dourado adapta-se à criação por todo o território nacional, permitindo seu manejo por interessados em qualquer região do país. Peixe de escamas e de água doce de diversos países da América do Sul, aqui habita as bacias do Paraná, do São Francisco, do Rio Doce e do Paraíba do Sul, marcando presença nos Estados do Sul (Paraná e Rio Grande do Sul), do Sudeste (Minas Gerais e São Paulo), do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), e do Nordeste (Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco).
Mãos à obra
Início: Nos primeiros seis dias de vida após a eclosão dos ovos, os alevinos de dourado comem protozoários, larvas de peixes e plânctons. Só vão se alimentar de ração industrializada depois de um longo período de adaptação, que deve ser realizado por um criador profissional. Por isso, é melhor adquirir o dourado na fase juvenil, com tamanho entre 6 e 8 centímetros de comprimento. Para assegurar a qualidade dos exemplares, compre de piscicultores com referência.
Ambiente: A preferência é por locais onde as temperaturas são mais elevadas, mas o dourado também se desenvolve bem em regiões de clima frio. A espécie está presente tanto em rios dos Estados do Nordeste quanto do Sul.
SAIBA MAIS
Goiás sedia torneio internacional de pesca esportiva com a participação de celebridades do esporte
Tanques: São necessários para a engorda dos peixes se na propriedade não houver açude
ou lagos. Escavados após a realização da terraplenagem, podem ser revestidos de alvenaria ou com filme plástico, quando construídos com chapa galvanizada. Há ainda a opção de estrutura de fibra. Independentemente do tipo, contudo, no fundo deve contar com um monge regulador, para dar vazão à água e aos resíduos acumulados no dia a dia da criação. A água para o abastecimento, por sua vez, pode ser conduzida por meio de tubos de PVC instalados em uma vala simples feita no solo. Para mantê-la limpa, a dica é usar sistemas de renovação ou filtros.
Densidade: Não se recomenda colocar muitos peixes no tanque de criação. Além de afetar
a qualidade da água e aumentar a quantidade de sobras de alimentos e de fezes no ambiente, reduz a concentração de oxigênio, que não pode ser menor do que 4 miligramas por litro. Recomenda-se um dourado a cada 5 metros cúbicos.
O Brasil e a produção mundial de pescado
Alimentação: Os juvenis de dourado já estão adaptados ao consumo de ração extrusada. Com 40% de proteína bruta, o alimento específico para peixes é vendido em lojas de produtos agropecuários. Calcule 5% da biomassa total do tanque para iniciar o fornecimento das refeições, diminuindo aos poucos ao longo da engorda, que deve ser finalizada com 1%. Com a disponibilidade de ração de boa qualidade, não é preciso oferecer outros peixes para o dourado comer.
Reprodução: Peixe de piracema, o dourado nada até a cabeceira do rio para se reproduzir na natureza. Na piscicultura, a solução é utilizar a técnica de aplicação de hormônios e coleta dos ovos. Como o processo é delicado, deve ser administrado por um profissional experiente.
Pela bravura e resistência quando fisgado, o dourado vivo tem boa demanda por estabelecimentos de pesca esportiva. Também é procurado para integrar programas de repovoamento de rios e reservatórios. Conhecido ainda como piraju, pirajuba e “tigre
dos rios”, por causa da proximidade de pontos pretos dar a impressão de haver listras na lateral do corpo, o peixe de coloração amarelo-ouro, tom laranja nas barbatanas e risco preto na cauda é uma alternativa para ornamentar ambientes aquáticos.
Em pontos de venda, como peixarias e feiras de alimentos, a carne tenra e saborosa que o dourado possui é bastante valorizada, por ser muito apreciada pelos consumidores. Além
de um mercado favorecido para obter lucros, o criador se beneficia do potencial das qualidades da espécie para viver em confinamento. Com ótima taxa de crescimento, o peixe
é rápido no ganho de peso, podendo atingir cerca de 2 quilos com um ano de idade. Ao longo da vida, os machos têm possibilidade de chegar a 5 quilos de peso final, enquanto as fêmeas, a 20 quilos.
Embora seja carnívoro, o dourado aceita bem se alimentar de ração industrializada. Antes, no entanto, precisa passar por rigoroso treinamento durante a fase inicial de vida, prática que deve ser realizada por piscicultores experientes. Os profissionais também são indicados para executar a indução por hormônio na reprodução em água parada, uma vez que no hábitat natural o peixe precisa nadar até a cabeceira para a desova (piracema).
Amplamente distribuído pelos rios brasileiros, contudo, o dourado adapta-se à criação por todo o território nacional, permitindo seu manejo por interessados em qualquer região do país. Peixe de escamas e de água doce de diversos países da América do Sul, aqui habita as bacias do Paraná, do São Francisco, do Rio Doce e do Paraíba do Sul, marcando presença nos Estados do Sul (Paraná e Rio Grande do Sul), do Sudeste (Minas Gerais e São Paulo), do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), e do Nordeste (Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco).
Mãos à obra
Início: Nos primeiros seis dias de vida após a eclosão dos ovos, os alevinos de dourado comem protozoários, larvas de peixes e plânctons. Só vão se alimentar de ração industrializada depois de um longo período de adaptação, que deve ser realizado por um criador profissional. Por isso, é melhor adquirir o dourado na fase juvenil, com tamanho entre 6 e 8 centímetros de comprimento. Para assegurar a qualidade dos exemplares, compre de piscicultores com referência.
Ambiente: A preferência é por locais onde as temperaturas são mais elevadas, mas o dourado também se desenvolve bem em regiões de clima frio. A espécie está presente tanto em rios dos Estados do Nordeste quanto do Sul.
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Tanques: São necessários para a engorda dos peixes se na propriedade não houver açude
ou lagos. Escavados após a realização da terraplenagem, podem ser revestidos de alvenaria ou com filme plástico, quando construídos com chapa galvanizada. Há ainda a opção de estrutura de fibra. Independentemente do tipo, contudo, no fundo deve contar com um monge regulador, para dar vazão à água e aos resíduos acumulados no dia a dia da criação. A água para o abastecimento, por sua vez, pode ser conduzida por meio de tubos de PVC instalados em uma vala simples feita no solo. Para mantê-la limpa, a dica é usar sistemas de renovação ou filtros.
Densidade: Não se recomenda colocar muitos peixes no tanque de criação. Além de afetar
a qualidade da água e aumentar a quantidade de sobras de alimentos e de fezes no ambiente, reduz a concentração de oxigênio, que não pode ser menor do que 4 miligramas por litro. Recomenda-se um dourado a cada 5 metros cúbicos.
O Brasil e a produção mundial de pescado
Alimentação: Os juvenis de dourado já estão adaptados ao consumo de ração extrusada. Com 40% de proteína bruta, o alimento específico para peixes é vendido em lojas de produtos agropecuários. Calcule 5% da biomassa total do tanque para iniciar o fornecimento das refeições, diminuindo aos poucos ao longo da engorda, que deve ser finalizada com 1%. Com a disponibilidade de ração de boa qualidade, não é preciso oferecer outros peixes para o dourado comer.
Reprodução: Peixe de piracema, o dourado nada até a cabeceira do rio para se reproduzir na natureza. Na piscicultura, a solução é utilizar a técnica de aplicação de hormônios e coleta dos ovos. Como o processo é delicado, deve ser administrado por um profissional experiente.