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Estudo alerta: 25% dos peixes de água-doce do mundo correm risco de extinção
A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas realizada pela União Internacional para Conservação da Natureza, também (UICN) revelou que 25% das espécies de peixes de água-doce do mundo estão em risco de extinção.
Divulgada durante a COP 28, a lista atualizada todos os anos afirmou que das 14.898 espécies avaliadas, 3.086 estavam em risco de desaparecer.
O Salmão do Atlântico, por exemplo, sofreu uma diminuição de 23% entre 2006 e 2020, saindo da categoria “menos preocupante” para a categoria “ameaçado”.
Outros peixes como o Brycinus Fox passaram de “pouco preocupante” para “vulnerável” na nova atualização da lista. A pesca excessiva, degradação do habitat e construção de barragens são os maiores responsáveis, relata a IUCN.
As tartarugas-verdes do Pacífico Central Sul e Pacífico Leste também estão vulneráveis à extinção devido às alterações climáticas e captura acidental na pesca.
Segundo Kathy Hughes, co-presidente do Grupo de Especialistas em Peixes de Água Doce da Comissão de Sobrevivência de Espécies da IUCN, os peixes de água-doce constituem mais de metade das espécies de peixes conhecidas no mundo. Uma porcentagem notável considerando que os ecossistemas representa apenas 1% do habitat aquático.
“Garantir que os ecossistemas de água-doce sejam bem geridos é essencial para interromper o declínio das espécies e manter a segurança alimentar, os meios de subsistência e as economias num mundo resiliente às mudanças climáticas” afirma.
Embora os desafios sejam destaque, a nova atualização da Lista Vermelha também apresentou sucessos de preservação de espécies. O antílope órix-da-arabia foi reclassificado de “extinto” para “ameaçado” após ser reintroduzido no Chade, país localizado na África Central.
Anteriormente, o animal foi considerado extinto na região do Sahel devido à caça furtiva e secas extremas, segundo a IUCN. O órix-da-arabia é encontrado atualmente na Reserva de Fauna Ouadi Rimé-Ouadi Achim, com mais de 140 indivíduos maduros e 331 bezerros nascidos até 2021.
Fonte: Rafaella Dorigo - Globo Rural Al
Foto: Divulgação
Divulgada durante a COP 28, a lista atualizada todos os anos afirmou que das 14.898 espécies avaliadas, 3.086 estavam em risco de desaparecer.
O Salmão do Atlântico, por exemplo, sofreu uma diminuição de 23% entre 2006 e 2020, saindo da categoria “menos preocupante” para a categoria “ameaçado”.
Outros peixes como o Brycinus Fox passaram de “pouco preocupante” para “vulnerável” na nova atualização da lista. A pesca excessiva, degradação do habitat e construção de barragens são os maiores responsáveis, relata a IUCN.
As tartarugas-verdes do Pacífico Central Sul e Pacífico Leste também estão vulneráveis à extinção devido às alterações climáticas e captura acidental na pesca.
Segundo Kathy Hughes, co-presidente do Grupo de Especialistas em Peixes de Água Doce da Comissão de Sobrevivência de Espécies da IUCN, os peixes de água-doce constituem mais de metade das espécies de peixes conhecidas no mundo. Uma porcentagem notável considerando que os ecossistemas representa apenas 1% do habitat aquático.
“Garantir que os ecossistemas de água-doce sejam bem geridos é essencial para interromper o declínio das espécies e manter a segurança alimentar, os meios de subsistência e as economias num mundo resiliente às mudanças climáticas” afirma.
Embora os desafios sejam destaque, a nova atualização da Lista Vermelha também apresentou sucessos de preservação de espécies. O antílope órix-da-arabia foi reclassificado de “extinto” para “ameaçado” após ser reintroduzido no Chade, país localizado na África Central.
Anteriormente, o animal foi considerado extinto na região do Sahel devido à caça furtiva e secas extremas, segundo a IUCN. O órix-da-arabia é encontrado atualmente na Reserva de Fauna Ouadi Rimé-Ouadi Achim, com mais de 140 indivíduos maduros e 331 bezerros nascidos até 2021.
Fonte: Rafaella Dorigo - Globo Rural Al
Foto: Divulgação