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Estudo avalia impacto do desastre de Brumadinho na aquicultura e pesca
O Instituto de Pesca (IP-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apresentou mais um episódio da série “Pós em Ação!” nas redes sociais nesta sexta-feira, 12 de julho. A edição destacou a pesquisa de Vanessa Gaudereto, mestra em Aquicultura e Pesca pelo IP, que investigou os impactos socioambientais e econômicos do desastre da Vale S.A. em Brumadinho na vida de pescadores e piscicultores da represa de Três Marias.
Em 25 de janeiro de 2019, a Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, operada pela Vale, rompeu-se em Brumadinho, Minas Gerais. O vazamento de rejeitos chegou ao rio Paraopeba, afetando o reservatório de Três Marias, um local vital para pescadores artesanais e piscicultores da região.
Estudo avaliou danos causados aos trabalhadores da represa
O estudo de Vanessa visou identificar os danos e impactos causados aos trabalhadores da represa, usando tanto dados secundários quanto entrevistas com os próprios afetados. Ela conduziu uma revisão da literatura científica e realizou entrevistas semiestruturadas em oito municípios ao redor da represa, utilizando a técnica RAPFISH para avaliar a sustentabilidade das pescarias em cinco dimensões: ecológica, econômica, social, tecnológica e ética.
Vanessa constatou que, apesar da abundância de estudos sobre o rompimento da barragem, poucos abordavam os impactos específicos sobre os pescadores e piscicultores de Três Marias. Seu estudo revelou danos significativos em várias dimensões da atividade pesqueira e aquícola.
A pesquisadora recomendou maior envolvimento do poder público e privado na recuperação dos danos e mais estudos focados no setor pesqueiro local. “Conhecer o Instituto de Pesca foi uma grata surpresa, pois pude conhecer grandes profissionais e isso foi transformador na minha vida”, afirmou Vanessa.
A pesquisadora científica e vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação do IP, Cláudia Maris Ferreira, destacou a importância da pesquisa: “Esta pesquisa cobriu uma lacuna científica sobre o tema, traduzindo as palavras dos pescadores atingidos para a comunidade acadêmica e gerando publicações de alto impacto.” Ela também ressaltou a maturidade de Vanessa na condução do projeto e o apoio das pesquisadoras Paula Gênova Campanha e Letizia Petesse.
Fonte: Instituto de Pesca, adaptado pela equipe FeedFood
Foto: Divulgação
Em 25 de janeiro de 2019, a Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, operada pela Vale, rompeu-se em Brumadinho, Minas Gerais. O vazamento de rejeitos chegou ao rio Paraopeba, afetando o reservatório de Três Marias, um local vital para pescadores artesanais e piscicultores da região.
Estudo avaliou danos causados aos trabalhadores da represa
O estudo de Vanessa visou identificar os danos e impactos causados aos trabalhadores da represa, usando tanto dados secundários quanto entrevistas com os próprios afetados. Ela conduziu uma revisão da literatura científica e realizou entrevistas semiestruturadas em oito municípios ao redor da represa, utilizando a técnica RAPFISH para avaliar a sustentabilidade das pescarias em cinco dimensões: ecológica, econômica, social, tecnológica e ética.
Vanessa constatou que, apesar da abundância de estudos sobre o rompimento da barragem, poucos abordavam os impactos específicos sobre os pescadores e piscicultores de Três Marias. Seu estudo revelou danos significativos em várias dimensões da atividade pesqueira e aquícola.
A pesquisadora recomendou maior envolvimento do poder público e privado na recuperação dos danos e mais estudos focados no setor pesqueiro local. “Conhecer o Instituto de Pesca foi uma grata surpresa, pois pude conhecer grandes profissionais e isso foi transformador na minha vida”, afirmou Vanessa.
A pesquisadora científica e vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação do IP, Cláudia Maris Ferreira, destacou a importância da pesquisa: “Esta pesquisa cobriu uma lacuna científica sobre o tema, traduzindo as palavras dos pescadores atingidos para a comunidade acadêmica e gerando publicações de alto impacto.” Ela também ressaltou a maturidade de Vanessa na condução do projeto e o apoio das pesquisadoras Paula Gênova Campanha e Letizia Petesse.
Fonte: Instituto de Pesca, adaptado pela equipe FeedFood
Foto: Divulgação
