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Filhotes de peixe-boi fazem reabilitação em berçário na Amazônia
A caça ao peixe-boi ainda tem níveis elevados na Amazônia e deixa muitos filhotes órfãos pelos rios. Ao perderem as mães, esses mamíferos encontram abrigo no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), onde são criados em "berçários" até que tenham condições de voltar para o habitat natural. Somente neste ano, 19 filhotes já chegaram ao instituto, de acordo com o veterinário do Inpa Antony Filho. O número é quase do dobro dos anos anteriores, que recebiam cerca de dez animais.
"Eles chegam aqui muitas vezes machucados. As mães do peixe-boi são caçadas por um costume cultural para alimentação humana, e a carne do animal tem um valor comercial grande", explica o veterinário.
Diferentemente do peixe-boi marinho, o mamífero presente na Amazônia consegue ser caçado pelo acesso mais fácil e o tamanho menor, apesar de atingir mais de 100 quilos na idade adulta.
O especialista do Inpa ressalta que o peixe-boi da região ainda não é um animal em extinção, mas exige cuidados para que a espécie não corra esse risco. Com base nisso, o Inpa faz o trabalho de revitalização dos filhotes órfãos.
O berçário abriga os animais desde pequenos, onde são alimentados com legumes como abóbora e inhame do tipo cará. Ao crescerem, eles são transferidos para tanques maiores e permanecem por um período de, em média, oito anos.
O Inpa é um instituto vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, localizado em Manaus (AM), focado em pesquisa para desenvolver conhecimentos específicos sobre a região amazônica. Em paralelo, o órgão abriga mamíferos como o peixe-boi e ariranhas.
Por Nayara Figueiredo — Manaus (AM)* - Globo Rural
Foto: Nayara Figueiredo
*A jornalista viajou à convite da Expedição Amazônia, promovida por Itaú e Aberje
"Eles chegam aqui muitas vezes machucados. As mães do peixe-boi são caçadas por um costume cultural para alimentação humana, e a carne do animal tem um valor comercial grande", explica o veterinário.
Diferentemente do peixe-boi marinho, o mamífero presente na Amazônia consegue ser caçado pelo acesso mais fácil e o tamanho menor, apesar de atingir mais de 100 quilos na idade adulta.
O especialista do Inpa ressalta que o peixe-boi da região ainda não é um animal em extinção, mas exige cuidados para que a espécie não corra esse risco. Com base nisso, o Inpa faz o trabalho de revitalização dos filhotes órfãos.
O berçário abriga os animais desde pequenos, onde são alimentados com legumes como abóbora e inhame do tipo cará. Ao crescerem, eles são transferidos para tanques maiores e permanecem por um período de, em média, oito anos.
O Inpa é um instituto vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, localizado em Manaus (AM), focado em pesquisa para desenvolver conhecimentos específicos sobre a região amazônica. Em paralelo, o órgão abriga mamíferos como o peixe-boi e ariranhas.
Por Nayara Figueiredo — Manaus (AM)* - Globo Rural
Foto: Nayara Figueiredo
*A jornalista viajou à convite da Expedição Amazônia, promovida por Itaú e Aberje