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Frente a frente com os 10 melhores peixes do mar para uma pescaria


Anchova
Nome científico / espécie: Pomatomus saltrix (Linnaeus, 1766)
 
Particularidades: Gosta de água fria e revolta dos tempos de inverno, ou seja época em que é mais fácil encontrar grandes exemplares.
 
Atinge pouco mais de 1,0 m e além disso pode ultrapassar a 10 kg. Dorso azul a azul-esverdeado ou cinza.
 
Flancos prateados e ventre branco. Dentição triangular e principalmente muito cortante. Desloca-se em cardumes numerosos e tem apetite insaciável.
 
Hábito alimentar: Piscívoro, com preferência por tainhas, partis e sardinhas.
 
Hábitat: Região da coluna d´água, em qualquer profundidade, zonas profundas com muita correnteza e principalmente embate das ondas, em ilhas oceânicas e costões rochosos.
 
Podem ser encontradas em praias de tombo e semitombo atrás de presas.
 
Melhor época para pesca: O ano todo, com maior incidência nos meses frios do inverno.
 
 
 
Betara
Nome científico / espécie: Menticicirrhus littoralis (Holbrook, 1860)
 
Particularidades: Reúnem-se geralmente em cardumes com tamanhos variados, inclusive os grandes exemplares.
 
A carne é branca e macia, muito apreciada. Atinge pouco mais de 50 cm e além disso pode ultrapassar 1,5 kg.
 
É abundante em todo o litoral brasileiro, principalmente no sul e sudeste. Coloração geral cinza-claro a cinza-prateado e ventre esbranquiçado.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, com preferência por minhocas-de-praia e crustáceos (camarão, caranguejos etc.).
 
Hábitat: Vive em fundos de areia ou lama próximos da costa. Abundante nas praias duras. Embora seja dificilmente encontrada em praias de tombo.
 
Melhor época para pesca: É capturado o ano todo, principalmente nos meses de verão. – peixe de água salgada
 
 
 
Caranha
Nome científico / espécie: Lutjanus cyanopterus (Curvier, 1828).
 
Particularidades: A coloração geral é cinza escuro, com tons avermelhados na região da cabeça e nadadeiras. A boca tem a mandíbula um tanto saliente.
 
A forma e o tamanho de sues dentes lembram muito os dentes caninos dos cães. A nadadeira caudal é truncada. Atinge mais de 1,2 m e além disso pode ultrapassar 40 kg.
 
A pesca das caranhas sempre proporciona fortes emoções, pois mesmo os pequenos exemplares deste peixe são sinônimos de trabalho, por terem muita força e disposição.
 
Costumam nadar em cardumes não muitos números. Sua pesca é mais produtiva durante a noite, mas o pescador precisa estar obrigatoriamente embarcado. O barco deve ficar poitado sobre o ponto de pesca.
 
Quanto ao seu formato, o perfil superior é curvo na cabeça e no dorso mais reto.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, com preferência por peixes e moluscos.
 
Hábitat: Peixe demersal está sempre associado a fundo de pedras ou coral. Entretanto, os jovens costumam habitar as águas salobras dos manguezais.
 
Frequentam águas não muito profundas ao redor de costões rochosos e ilhas.
 
Melhor época para pesca: Durante os meses quentes do verão. – peixe de água salgada
 
 
 
Dourado
Nome científico / espécie: Coryphaena hippurus (Linnaeus, 1758)
 
Particularidades: Não tolera o manuseio fora da água, de tal forma que se debate muito chegando a sangrar quando colocado no convés.
 
Para fazer o pesque e solte é preciso manter, obrigatoriamente, o peixe na água. A carne é muito apreciada. Para melhorar seu sabor e torna-lo mais suave, recomenda-se sangrar o peixe assim que capturado.
 
Peixe muito comum principalmente na pesca costeira e oceânica. É forte e brigador. Para capturar alguns espécimes, basta manter um peixe fisgado próximo do barco que dessa forma o resto do cardume se aproximará.
 
No entanto, as fêmeas apresentam menor porte. A nadadeira caudal tem musculatura poderosa, que lhe confere força e principalmente rapidez. Seu dorso é azul-cobalto, os flancos amarelo-vivo, com reflexos metálicos de azul e verde. O ventre é branco. Passa de 1,8 m e além disso pode ultrapassar a 40 kg.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, prefere peixes, moluscos e crustáceos.
 
Hábitat: Os maiores indivíduos vivem em pequenos grupos e os mais jovens, em grandes cardumes.
 
Surpreendentemente, podem fazer a travessia de um continente para o outro, nas regiões de águas quentes tropicais e subtropicais.
 
Melhor época para pesca: Nos meses quentes, de novembro a março. – peixe de água salgada
 
 
 
Marlim azul
Nome científico / espécie: Makaira nigricans (Lacepède, 1802)
 
Particularidades: A coloração geral é escura no dorso, algo entre o negro e o azul-escuro. Os flancos apresentam principalmente a cor azul-metálica.
 
Decerto, enquanto vivo, mantém uma faixa de cor brônzea ao longo da lateral do corpo.
 
É a maior espécie de marlim de nossa costa. Embora é raro um macho ultrapassar 140 kg. A maxila é alongado, um bico, com tamanho de cerca 1/4 a 1/5 do comprimento total, usada para aturdir suas presas no ataque.
 
Surpreendentemente, desenvolve altas velocidades por ter formato hidrodinâmico. Tem muito fôlego e força. Ou seja, demora a se entregar.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, com preferência por peixes e moluscos.
 
Hábitat: Região do mar aberto em correntes de águas quentes e limpas, principalmente com temperaturas entre 24º C e 30º C, nas regiões tropicais com bancos submersos e no talude oceânico é excelentes pesqueiros. Migram de um lado para outro do oceano.
 
Melhor época para pesca: Novembro a março, quando a corrente do mar azul encosta no litoral brasileiro. – peixe de água salgada
 
 
 
Olho de boi
Nome científico / espécie: Seriola dumerili (Risso, 1810)
 
Particularidades: Apresenta o dorso com coloração acobreada. Tem uma característica marcante, por exemplo: uma máscara negra que corta a cabeça do focinho até a região da nuca.
 
O ventre tem cor branca. A carne é firme e principalmente muito apreciada na culinária japonesa, especialmente em sashimi.
 
Peixe extremamente ágil e forte, desse modo, difícil de ser capturado. Possui formato hidrodinâmico quase perfeito, que lembra muito um torpedo, entretanto, perde neste quesito somente para os velozes atuns.
 
Briga sujo, buscando abrigo entre as pedras ou principalmente os corais submersos. Toma muito linha, chegando a queimar o dedo de quem toca a falange no carretel.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, com preferência por consumir peixes e lulas.
 
Hábitat: Na coluna d´água, da superfície até o fundo, em regiões com fundos de pedra ou coral, sempre na água mais funda, ao redor de ilhas costeiras afastadas e ilhas oceânicas, podendo se aproximar de costões rochosos na costa. Os pequenos cardumes têm peixes com tamanhos homogêneos.
 
Melhor época para pesca: O ano todo, mas principalmente nos meses do verão. (peixe de água salgada)
 
 
 
Pescada amarela
Nome científico / espécie: Cynoscion acoupa (Lacepède, 1802)
 
Particularidades: Tem as nadadeiras e as regiões ventral e caudal amareladas. É a maior pescada da costa nacional, passando de 1 m e além disso pode ultrapassar 12 kg.
 
Sua boca é ampla, com dentes pequenos. Possui musculatura associada à bexiga natatória, capaz de emitir sons e roncos.
 
É lenta e se entrega com certa facilidade após poucos minutos de briga intensa depois de ferrada. Se capturada em grande profundidade, a expansão da bexiga natatória causada pela mudança brusca de pressão pode forçar o esôfago e estômago para fora da baca.
 
Furar a bexiga pela lateral do corpo após a inserção da nadadeira peitoral resolve o problema, permitindo a prática do pesque e solte.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, com preferência por peixes e crustáceos.
 
Hábitat: Regiões de mangue e estuários, sobre fundos de lama ou areia, em poços mais profundos.
 
Abundante no litoral dos Estados Unidos do Maranhão, Pará e Amapá, que a pescam para o consumo interno e principalmente para exportação da bexiga natatória para alguns países asiáticos.
 
Melhor época para pesca: Durante os meses mais quentes do ano. (peixe de água salgada)
 
 
 
Pampo galhudo
Pampo galhudo suas nadadeiras dorsal e anal são alongadas em filamentos pretos.
Nome científico / espécie: Trachinotus goodei (Jordan e Evermann, 1896)
 
Particularidades: Uma característica marcante são as nadadeiras dorsal e anal alongada em filamentos pretos.
 
Produz muco muito abundante, tornando seu manuseio difícil, ainda mais pela presença de espinhos afiados que antecedem as nadadeiras dorsais e anal. Atinge cerca de 40 cm e além disso podem ultrapassar 3 kg.
 
Peixe muito comum no litoral brasileiro é o sonho do pescador de praia.
 
Os maiores têm fôlego e demoram a se entregar. Costumam dar saltos depois de fisgado, seguidos de corridas que deixam o pescador maravilhado.
 
É lindo vê-lo surfar na onda, nadando ora de um lado, ora de outro, preso ao anzol. Os flancos são mais claros com quatro a cinco linhas verticais pretas e o ventre esbranquiçado.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, com preferência por pequenos crustáceos. Os grandes consomem pequenos peixes.
 
Hábitat: Na região onde as ondas estouram e revolvem o fundo, expondo seus alimentos. Frequentam áreas de água agitada ao redor de costões rochosos e lajes e parcéis próximos da costa.
 
Melhor época para pesca: O ano todo, principalmente nos meses de verão. (peixe de água salgada)
 
 
 
Robalo Peva
Robalo Peva seu dorso é cinza ou levemente enegrecido na região mediana
Nome científico / espécie: Centropomus parallelus (Poey, 1860)
 
Particularidades: O dorso é cinza ou levemente enegrecido na região mediana. Os flancos são prateados e exibem uma linha lateral negra bem marcada.
 
As nadadeiras peitorais, caudais e pélvicas são enegrecidas. A dorsal é escura. Atinge aproximadamente 80 cm e além disso pode ultrapassar a 6 kg.
 
Uma das espécies de peixe esportivo marinhas mais procuradas. É um predador astuto e desconfiado.
 
A mandíbula é maior que a maxila, dando a impressão de o peixe ter um grande queixo, mas isso se deve ao modo de apanhar suas presas, por sucção.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, com preferência por camarões e pequenos peixes.
 
Hábitat: Praias arenosas, ilhas, parcéis e mais intensamente em estuários e manguezais.
 
Para um pescador obter sucesso na sua pesca deve se tornar um estudioso da relação deste peixe com as marés e com a pressão atmosférica. Exige paciência, persistência e muita observação.
 
Melhor época para pesca: O ano todo, principalmente nos meses quentes ou no inverno com pouca chuva. Quando suja a água dos rios que descem a serra, dificulta a visualização da isca pelo peixe. (peixe de água salgada)
 
 
 
Xarelete
Xarelete é a espécie de xaréu mais comum na costa brasileira
Nome científico / espécie: Caranx latus (Agassiz, 1831)
 
Particularidades: É a espécie de xaréu mais comum na costa brasileira uma vez que apresenta grande adaptação, sendo encontrada em vários ambientes aquáticos, dos litorâneos aos oceânicos.
 
Uma das características que o distinguem das demais espécies é o tamanho de seus olhos, grandes e principalmente negros.
 
O dorso é enegrecido na região mediana. Os flancos têm cor prata-azulado, com o ventre esbranquiçado. A nadadeira caudal forcada é negra e amarelada.
 
Costumam nadar em cardumes numerosos. Os maiores exemplares chegam a 1 m de comprimento além disso pode ultrapassar a 8 kg de peso.
 
Hábito alimentar: Carnívoro, predando ampla gama de crustáceos, peixes, moluscos e vermes.
 
Hábitat: Desde regiões estuarinas e de manguezais na água salobra, passando pelas praias arenosas duras e de tombo, costões e ilhas litorâneas, assim como ilhas oceânicas, lajes e parcéis. Os maiores exemplares encontram-se em áreas profundas e um pouco mais afastadas da costa.
 
Melhor época para pesca: Durante os meses mais quentes do ano.  (peixe de água salgada)
Por Pescas Gerais
Foto: Divulgação