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Frigoríficos em MG apostam em diversidade na tilapicultura
Agregar valor, garantir a segurança alimentar, promover o acesso a novos mercados e impulsionar o desenvolvimento econômico local são papeis que o beneficiamento e processamento desempenham no desenvolvimento de uma cadeia de proteína animal. E no caso do pescado mineiro em Morada Nova de Minas e região, esses objetivos não são diferentes.
Porém, em um local que abriga diferentes e diversos frigoríficos - estima-se que sejam mais de 20 estabelecimentos -, as empresas enfrentam obstáculos enquanto compartilham a meta de expandir suas operações para atender à crescente demanda por pescado.
O primeiro
A Cooperativa dos Piscicultores do Alto e Médio São Francisco (Coopeixe) tem sua sede localizada em Morada Nova de Minas. Fundada em 2007, ela surgiu após o fim de uma das primeiras associações da região e, além de ter sido fundamental para a união e representação dos piscicultores locais, inaugurou ainda o primeiro frigorífico local certificado, em dezembro de 2008.
Essa iniciativa, realizada em parceria com a prefeitura local e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), impulsionou a produção de tilápias em Morada Nova de Minas. “Desde a fundação, ela [a cooperativa] vem incrementando o setor e abrindo as portas”, conta José Carlos Marques, membro do conselho de administração da Coopeixe.
Atualmente, o frigorífico da Coopeixe opera em uma área construída de 547 m² em um lote co mais de 2.000 m², empregando 54 colaboradores e utilizando tecnologias como esteiras rolantes e balanças eletrônicas para otimizar os processos e aumentar a produtividade.
Levando o nome Morada Nova de Minas para o Brasil
Geograficamente bem próxima à sede da Coopeixe, a indústria de beneficiamento do Grupo Morada Fish foi adquirida em 2022 e desde sua fundação, triplicou sua capacidade de processamento de peixe. “A gente processava 4 toneladas de peixe por dia e hoje, nós estamos com 12 toneladas. Até o final do ano, pretendemos chegar entre 15 e 20 toneladas de peixe por dia”, revela Rodrigo Costa, diretor de produção do Grupo Morada Fish.
Mas apesar de estar localizado em um dos principais polos produtivos de tilápia do Brasil, o frigorífico da empresa enfrenta desafios para se manter em atividade, como a necessidade de qualificação da mão de obra, a informalidade, infraestrutura e a disponibilidade de energia elétrica. “Ainda tem muitos trabalhadores sem condições adequadas de trabalho e sem receber o justo. Por isso, intensificamos o treinamento de pessoas, dando oportunidade para elas”, fala Costa.
Hoje, as vendas do filé de tilápia congelado da empresa são feitas a grandes redes de supermercados que ficam em Minas Gerais, mas a marca já tem presença em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal.
Valor na indústria
E se os produtores parceiros da região podem se beneficiar das estruturas do Grupo Morada Fish, no frigorífico da Coopeixe, os peixes dos associados são recebidos, passam por pesagem, abate, filetagem, retirada de couro e espinhos, embalagem, congelamento, pesagem e distribuição ao cliente.
Com um abate diário de 6 toneladas de peixes, a cooperativa almeja expandir essa produção em curto prazo para 10 toneladas de peixe por dia. “Nós ainda queremos continuar aumentando o beneficiamento local do pescado - hoje, apenas 20 a 30% do peixe produzido é processado aqui", destaca José Carlos Marques.
Já no que diz respeito ao futuro, a Morada Fish também planeja expandir sua capacidade de processamento e construir uma nova planta de beneficiamento. “Vamos levar essa planta até a sua capacidade máxima e construir outra em breve. Para 2024, a gente quer trabalhar um volume entre 15 e 20 toneladas de peixes por dia”, completa Rodrigo Costa.
Por Seafood Brasil
Créditos da imagem: Seafood Brasil
Porém, em um local que abriga diferentes e diversos frigoríficos - estima-se que sejam mais de 20 estabelecimentos -, as empresas enfrentam obstáculos enquanto compartilham a meta de expandir suas operações para atender à crescente demanda por pescado.
O primeiro
A Cooperativa dos Piscicultores do Alto e Médio São Francisco (Coopeixe) tem sua sede localizada em Morada Nova de Minas. Fundada em 2007, ela surgiu após o fim de uma das primeiras associações da região e, além de ter sido fundamental para a união e representação dos piscicultores locais, inaugurou ainda o primeiro frigorífico local certificado, em dezembro de 2008.
Essa iniciativa, realizada em parceria com a prefeitura local e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), impulsionou a produção de tilápias em Morada Nova de Minas. “Desde a fundação, ela [a cooperativa] vem incrementando o setor e abrindo as portas”, conta José Carlos Marques, membro do conselho de administração da Coopeixe.
Atualmente, o frigorífico da Coopeixe opera em uma área construída de 547 m² em um lote co mais de 2.000 m², empregando 54 colaboradores e utilizando tecnologias como esteiras rolantes e balanças eletrônicas para otimizar os processos e aumentar a produtividade.
Levando o nome Morada Nova de Minas para o Brasil
Geograficamente bem próxima à sede da Coopeixe, a indústria de beneficiamento do Grupo Morada Fish foi adquirida em 2022 e desde sua fundação, triplicou sua capacidade de processamento de peixe. “A gente processava 4 toneladas de peixe por dia e hoje, nós estamos com 12 toneladas. Até o final do ano, pretendemos chegar entre 15 e 20 toneladas de peixe por dia”, revela Rodrigo Costa, diretor de produção do Grupo Morada Fish.
Mas apesar de estar localizado em um dos principais polos produtivos de tilápia do Brasil, o frigorífico da empresa enfrenta desafios para se manter em atividade, como a necessidade de qualificação da mão de obra, a informalidade, infraestrutura e a disponibilidade de energia elétrica. “Ainda tem muitos trabalhadores sem condições adequadas de trabalho e sem receber o justo. Por isso, intensificamos o treinamento de pessoas, dando oportunidade para elas”, fala Costa.
Hoje, as vendas do filé de tilápia congelado da empresa são feitas a grandes redes de supermercados que ficam em Minas Gerais, mas a marca já tem presença em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal.
Valor na indústria
E se os produtores parceiros da região podem se beneficiar das estruturas do Grupo Morada Fish, no frigorífico da Coopeixe, os peixes dos associados são recebidos, passam por pesagem, abate, filetagem, retirada de couro e espinhos, embalagem, congelamento, pesagem e distribuição ao cliente.
Com um abate diário de 6 toneladas de peixes, a cooperativa almeja expandir essa produção em curto prazo para 10 toneladas de peixe por dia. “Nós ainda queremos continuar aumentando o beneficiamento local do pescado - hoje, apenas 20 a 30% do peixe produzido é processado aqui", destaca José Carlos Marques.
Já no que diz respeito ao futuro, a Morada Fish também planeja expandir sua capacidade de processamento e construir uma nova planta de beneficiamento. “Vamos levar essa planta até a sua capacidade máxima e construir outra em breve. Para 2024, a gente quer trabalhar um volume entre 15 e 20 toneladas de peixes por dia”, completa Rodrigo Costa.
Por Seafood Brasil
Créditos da imagem: Seafood Brasil