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Governo do Tocantins assiste comunidade indígena da ilha do Bananal em projeto de Piscicultura
Com a finalidade de proporcionar segurança alimentar, bem com a geração de renda aos povos indígenas, o Governo do Tocantins, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), vem prestando assistência técnica às famílias e associações na implantação de projetos agropecuários. A comunidade indígena Krahô, situada na Lagoa da Confusão, município que integra a região da Ilha do Bananal, é uma das etnias que está recebendo esse acompanhamento técnico na implantação de um projeto de piscicultura voltado para o cultivo da caranha, espécie que tem boa comercialização no Estado.
A iniciativa para a elaboração desse projeto surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso do indígena Renato Pymcre Pityj Cruz Lima Krahô, hoje técnico agropecuário e gestor ambiental, que orientação técnica do Ruraltins na adequação do projeto e a viabilidade de sua implantação. Outra iniciativa relevante para o segmento do projeto foi a articulação na assembleia legislativa, com a liberação de R$ 100 mil, recurso de emenda parlamentar destinado pelo deputado Elenil da Penha.
“A ideia de criação desse projeto partiu da necessidade de um recurso que favorecesse tanto subsistência da nossa comunidade, porque a gente sobrevive basicamente da pesca, à base do consumo de peixe, como também uma forma de geração de renda com a comercialização do excedente. E como técnico da área, a preocupação foi nesse sentido, de ter uma forma de subsistência sem agredir o meio ambiente. Encontramos o apoio do Ruraltins, que tem nos dado uma força enorme para a realização desse projeto e ainda conseguimos o recurso para que ele seja implantado. Tivemos algumas dificuldades burocráticas, que já foram sanadas, e acreditamos logo estaremos implantando esse projeto e mostrando essa conquista, o seu funcionamento”, reforçou o indígena Renato Pymcre Pityj Cruz Lima Krahô.
Com expectativas de produzir 10 toneladas de peixe por ciclo, o projeto será feito no sistema de cultivo em tanque elevado revestido de lona, e desenvolvido pela Associação Indígena Kraho AIK-Irom Kam Co, com acompanhamento técnico do Ruraltins. Atualmente a associação conta com 22 membros da comunidade Krahô, devidamente cadastrados e com a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (DAP) jurídica regular.
Segundo o gerente de Aquicultura e Pesca do Ruraltins, Andrey Costa, o Ruraltins entrou com toda a parte de assistência técnica, desde a reformulação da elaboração do projeto técnico, o dimensionamento para a captação do recurso à elaboração do plano de trabalho. “Agora entramos com a parte de regularização ambiental através do licenciamento e outorga do uso da água. Realizamos o cadastramento de todos os indígenas da associação, fazendo a DAP jurídica para que essa associação fosse isenta do pagamento de taxas. Os próximos passos serão aprovação e posteriormente a implantação dos tanques”, explicou o gerente.
Andrey Costa acrescentou ainda que a ação, além de oportunizar a subsistência alimentar dessa comunidade indígena como também para a geração de renda, vai trazer outro benefício relevante. “Com esse sistema de cultivo, a prática da pesca nos rios e lagos locais será reduzida, contribuindo assim para o repovoamento dos estoques pesqueiros”, ressaltou.
As informações são da assessoria de comunicação
Foto: Divulgação
A iniciativa para a elaboração desse projeto surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso do indígena Renato Pymcre Pityj Cruz Lima Krahô, hoje técnico agropecuário e gestor ambiental, que orientação técnica do Ruraltins na adequação do projeto e a viabilidade de sua implantação. Outra iniciativa relevante para o segmento do projeto foi a articulação na assembleia legislativa, com a liberação de R$ 100 mil, recurso de emenda parlamentar destinado pelo deputado Elenil da Penha.
“A ideia de criação desse projeto partiu da necessidade de um recurso que favorecesse tanto subsistência da nossa comunidade, porque a gente sobrevive basicamente da pesca, à base do consumo de peixe, como também uma forma de geração de renda com a comercialização do excedente. E como técnico da área, a preocupação foi nesse sentido, de ter uma forma de subsistência sem agredir o meio ambiente. Encontramos o apoio do Ruraltins, que tem nos dado uma força enorme para a realização desse projeto e ainda conseguimos o recurso para que ele seja implantado. Tivemos algumas dificuldades burocráticas, que já foram sanadas, e acreditamos logo estaremos implantando esse projeto e mostrando essa conquista, o seu funcionamento”, reforçou o indígena Renato Pymcre Pityj Cruz Lima Krahô.
Com expectativas de produzir 10 toneladas de peixe por ciclo, o projeto será feito no sistema de cultivo em tanque elevado revestido de lona, e desenvolvido pela Associação Indígena Kraho AIK-Irom Kam Co, com acompanhamento técnico do Ruraltins. Atualmente a associação conta com 22 membros da comunidade Krahô, devidamente cadastrados e com a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (DAP) jurídica regular.
Segundo o gerente de Aquicultura e Pesca do Ruraltins, Andrey Costa, o Ruraltins entrou com toda a parte de assistência técnica, desde a reformulação da elaboração do projeto técnico, o dimensionamento para a captação do recurso à elaboração do plano de trabalho. “Agora entramos com a parte de regularização ambiental através do licenciamento e outorga do uso da água. Realizamos o cadastramento de todos os indígenas da associação, fazendo a DAP jurídica para que essa associação fosse isenta do pagamento de taxas. Os próximos passos serão aprovação e posteriormente a implantação dos tanques”, explicou o gerente.
Andrey Costa acrescentou ainda que a ação, além de oportunizar a subsistência alimentar dessa comunidade indígena como também para a geração de renda, vai trazer outro benefício relevante. “Com esse sistema de cultivo, a prática da pesca nos rios e lagos locais será reduzida, contribuindo assim para o repovoamento dos estoques pesqueiros”, ressaltou.
As informações são da assessoria de comunicação
Foto: Divulgação