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Inflação de pescado brasileiro foi de 3,45% em 2023
O valor do pescado em domicílio, geralmente praticado no varejo, registrou um aumento de 0,83% em dezembro de 2023. Assim, os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) revelam uma alta acumulada de 3,45% na inflação do segmento ao longo do ano passado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as 22 espécies de pescado analisadas, 15 apresentaram inflação acumulada em 2023. O curimatã lidera o ranking com um notável aumento de 12,50%, seguido pela tainha (9,89%) e tilápia (8,04%). Por outro lado, algumas espécies experimentaram quedas nos valores acumulados, como a cavala (-10,32%), serra (-6,82%) e merluza (-3,91%).
Cenário nacional: São Paulo à frente
No cenário nacional, São Paulo se destaca como líder em inflação de pescado em 2023, apresentando um incremento de 2,41% em relação a 2022. A capital paulista lidera entre as 10 capitais federais pesquisadas pelo IBGE. Logo atrás, Fortaleza (CE) e Curitiba (PR) figuram entre as cidades com os maiores valores de pescado no varejo, com altas de 1,11% e 0,97%, respectivamente.
Em meio às variações, apenas três capitais registraram deflação no pescado ao longo de 2023. Salvador (BA) lidera com uma deflação de -0,39%, seguida por Belém (PA) com -0,14% e Porto Alegre (RS) com -0,05%. Esses resultados evidenciam a complexidade do cenário e as distintas realidades enfrentadas pelo setor em diferentes regiões do País.
IPCA geral chega a 0,56% em dezembro e fecha o ano em 4,62%
No geral, a inflação do País foi de 0,56% em dezembro, sexto mês seguido com taxas positivas. Com isso, o IPCA fechou 2023 com alta acumulada de 4,62%, dentro do intervalo da meta da inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%. Os dados foram divulgados pelo IBGE.
Em dezembro, todos os nove grupos de produtos e serviços investigados pela pesquisa registraram alta. A maior veio de alimentação e bebidas (1,11%), grupo que acelerou em relação ao mês anterior (0,63%) e exerceu o maior impacto sobre o resultado geral (0,23 ponto percentual). Com o aumento nos preços da batata-inglesa (19,09%), do feijão-carioca (13,79%), do arroz (5,81%) e das frutas (3,37%), a alimentação no domicílio subiu 1,34%. Por outro lado, o preço do leite longa vida baixou pelo sétimo mês seguido (-1,26%).
“O aumento da temperatura e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país influenciaram a produção dos alimentos, principalmente dos in natura, como os tubérculos, hortaliças e frutas, que são mais sensíveis a essas variações climáticas”, explica o gerente do IPCA, André Almeida.
“No caso do arroz, que registrou alta pelo quinto mês seguido, a produção foi impactada pelo clima desfavorável”, diz o pesquisador. “Já a alta do feijão tem relação com a redução da área plantada, o clima adverso e o aumento do custo de fertilizantes”, completa.
No mesmo período, a alimentação fora do domicílio (0,53%) acelerou frente ao mês anterior (0,32%), com as altas do lanche (0,74%) e da refeição (0,48%). Esses dois itens também aceleraram na comparação com novembro.
Por Seafood Brasil
Foto: Reprodução
Entre as 22 espécies de pescado analisadas, 15 apresentaram inflação acumulada em 2023. O curimatã lidera o ranking com um notável aumento de 12,50%, seguido pela tainha (9,89%) e tilápia (8,04%). Por outro lado, algumas espécies experimentaram quedas nos valores acumulados, como a cavala (-10,32%), serra (-6,82%) e merluza (-3,91%).
Cenário nacional: São Paulo à frente
No cenário nacional, São Paulo se destaca como líder em inflação de pescado em 2023, apresentando um incremento de 2,41% em relação a 2022. A capital paulista lidera entre as 10 capitais federais pesquisadas pelo IBGE. Logo atrás, Fortaleza (CE) e Curitiba (PR) figuram entre as cidades com os maiores valores de pescado no varejo, com altas de 1,11% e 0,97%, respectivamente.
Em meio às variações, apenas três capitais registraram deflação no pescado ao longo de 2023. Salvador (BA) lidera com uma deflação de -0,39%, seguida por Belém (PA) com -0,14% e Porto Alegre (RS) com -0,05%. Esses resultados evidenciam a complexidade do cenário e as distintas realidades enfrentadas pelo setor em diferentes regiões do País.
IPCA geral chega a 0,56% em dezembro e fecha o ano em 4,62%
No geral, a inflação do País foi de 0,56% em dezembro, sexto mês seguido com taxas positivas. Com isso, o IPCA fechou 2023 com alta acumulada de 4,62%, dentro do intervalo da meta da inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%. Os dados foram divulgados pelo IBGE.
Em dezembro, todos os nove grupos de produtos e serviços investigados pela pesquisa registraram alta. A maior veio de alimentação e bebidas (1,11%), grupo que acelerou em relação ao mês anterior (0,63%) e exerceu o maior impacto sobre o resultado geral (0,23 ponto percentual). Com o aumento nos preços da batata-inglesa (19,09%), do feijão-carioca (13,79%), do arroz (5,81%) e das frutas (3,37%), a alimentação no domicílio subiu 1,34%. Por outro lado, o preço do leite longa vida baixou pelo sétimo mês seguido (-1,26%).
“O aumento da temperatura e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país influenciaram a produção dos alimentos, principalmente dos in natura, como os tubérculos, hortaliças e frutas, que são mais sensíveis a essas variações climáticas”, explica o gerente do IPCA, André Almeida.
“No caso do arroz, que registrou alta pelo quinto mês seguido, a produção foi impactada pelo clima desfavorável”, diz o pesquisador. “Já a alta do feijão tem relação com a redução da área plantada, o clima adverso e o aumento do custo de fertilizantes”, completa.
No mesmo período, a alimentação fora do domicílio (0,53%) acelerou frente ao mês anterior (0,32%), com as altas do lanche (0,74%) e da refeição (0,48%). Esses dois itens também aceleraram na comparação com novembro.
Por Seafood Brasil
Foto: Reprodução