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Inovações desenvolvem piscicultura 4.0 por todo país
No último ano, a produção de peixes foi o setor de proteína animal que mais cresceu no brasil. O aumento foi de 31% em cinco anos e mais de 750 mil toneladas produzidas em 2019. Com o aumento da demanda, as criações e os produtores, como um todo, tiveram que se adaptar à esta nova realidade. Para isto, existem diversas melhorias e inovações, independentemente do tipo de criação, seja para tilápia, carpa, tambaqui ou até mesmo quando falamos da carnicicultura. Cada vez mais as tecnologias estão convergindo para melhorar a criação de peixes e multiplicar os cultivos, e esses avanços fazem parte da chamada Piscicultura 4.0.
Primeiramente, temos que compreender do que se trata a Piscicultura 4.0. Não é de hoje que o cultivo de peixes acontece. A história registra a atividade desde 4.000 a.C., realizada por egípcios e chineses. No entanto, a evolução tecnológica que avançou com o passar dos séculos também atingiu este setor. Nesta etapa da inovação, ela engloba conhecimento científico, tecnologia e consciência social e ambiental, que convergem para melhorar o produto, de maneira que não cause impactos à natureza.
Nesse sentido, podemos citar como exemplo de atividades associadas às melhoras da piscicultura a mudança para um local onde ela não é tão praticada, podendo chegar até mesmo nos oceanos. Além disso, pode ser associada com o uso de fontes de energia renováveis, aplicação de tecnologias de rastreabilidade do produto para aumentar a confiança dos consumidores e o consumo do peixe. Todas estas modificações, e muitas outras, são demandadas pelos consumidores e também pela indústria da alimentação como um todo, que também está se adaptando e buscando alternativas mais modernas e saudáveis, por exemplo.
Pode parecer muito complexo adaptar se adaptar a Piscicultura 4.0, mas na prática é algo mais simples, basta apenas ter o interesse e realizar investimentos. Por isso, é muito importante estar conectado com as novidades que surgem neste novo modelo, bem como nos estudos que estão sendo lançados e conteúdos produzidos sobre o tema. A partir desse conhecimento, você pode tomar melhores decisões na compra de produtos, equipamentos e tecnologias capazes de promover o cultivo de peixes de forma sustentável e pautadas pela Piscicultura 4.0. A Engepesca vai apresentar algumas destas novas tecnologias que vêm avançando cada vez mais.
Inovações desenvolvem piscicultura 4.0
Automação e análise de dados: Uma das principais inovações que advém da piscicultura 4.0 é a análise de dados. Muito importante para obter o conhecimento da sua produção de peixes e também para saber quais pontos devem ser melhorados. Uma criação pautada por dados tende a se tornar mais produtiva, organizada e saudável.
Com as informações recebidas, é possível tomar decisões em tempo real, utilizando o apoio de aplicativos de gerenciamento, que comportam dados biológicos, técnicos e econômicos. Desse modo, o produtor pode se basear em conhecimento e obter resultados melhores, tanto no curto prazo, mas como também para o longo prazo.
Um dos exemplos de tecnologia utilizado são os aplicativos com monitoramento automatizado da qualidade de água, oxigênio dissolvido e temperatura. A partir disso pode-se fazer a automação dos equipamentos de aeração, evitando o desperdício de energia durante o processo. Também é possível controlar a alimentação dos peixes, ao ter o conhecimento da temperatura da água, tudo isto apenas com o uso do smartphone.
Também existe a possibilidade de utilizar sondas e estações meteorológicas, que medem parâmetros de qualidade da água, tanto dentro da produção de piscicultura, mas como também do lado de fora. Além disso, é possível sensores de presença que fazem o papel de contadores de alevinos e peixes gordos, melhorando o desempenho da criação como um todo, já que controla com mais eficiência os lotes. Outra vantagem da automatização da produção está na possibilidade de classificar automaticamente os peixes, a partir do seu peso e tamanho.
Cultivo de peixes offshore: Como falamos anteriormente, uma das inovações trazidas pela piscicultura 4.0 é a mudança do local tradicional de cultivo. Afastar a produção da costa, colocando-a em alto mar, colabora com o equilíbrio ambiental. Além disso, torna a produção mais sustentável, já que protege as necessidades biológicas das espécies.
Outra tecnologia desenvolvida é o sequenciamento de genoma e marcadores genéticos para gerar dados e determinar a relação de parentesco e pureza dos peixes. Desse modo, ao coletar e enviar uma amostra biológica do peixe, ele recebe de volta relatório com todas as informações da criação, para ajudar o produtor em melhorias da criação. Principalmente para evitar a reprodução de peixes com mesmo parentesco, uma das maiores causas de morte das criações.
Segurança alimentar: Um dos conceitos apropriados pela Piscicultura 4.0. A segurança alimentar trata de garantir um mundo sem fome, aumentando a quantidade de alimentos produzidos e preenchendo esta demanda. Também aborda o modo como os recursos são gerenciados e como isto deve ser repensado para os próximos anos. Além disso, este ideal é voltado também para pensarmos na quantidade de alimentas que a população mundial demanda, especialmente nos próximos 30 anos, ponto chave para sociedade humana.
Bem-estar animal: Muito importante para melhorar o cultivo. Pode ser medido com sensores que determinam o efeito da dieta, a saúde e, até mesmo, o sacrifício dos peixes. Existe muita diferença no modo como tratamos o peixe, seja no cultivo ou na despesca, e isto não é ignorado pelo consumidor padrão.
Rastreabilidade: Tecnologia utilizada para dar transparência ao cultivo e aliar com o bem-estar animal e a segurança animal. Nesse sentido, é possível inserir QR codes nas embalagens da mercadoria, por exemplo. Isto permite aos consumidores acessar dados informativos, desde o país de origem do produto até a validade, e Registro Geral de Pesca.
Por Engepesca
Foto: Divulgação
Primeiramente, temos que compreender do que se trata a Piscicultura 4.0. Não é de hoje que o cultivo de peixes acontece. A história registra a atividade desde 4.000 a.C., realizada por egípcios e chineses. No entanto, a evolução tecnológica que avançou com o passar dos séculos também atingiu este setor. Nesta etapa da inovação, ela engloba conhecimento científico, tecnologia e consciência social e ambiental, que convergem para melhorar o produto, de maneira que não cause impactos à natureza.
Nesse sentido, podemos citar como exemplo de atividades associadas às melhoras da piscicultura a mudança para um local onde ela não é tão praticada, podendo chegar até mesmo nos oceanos. Além disso, pode ser associada com o uso de fontes de energia renováveis, aplicação de tecnologias de rastreabilidade do produto para aumentar a confiança dos consumidores e o consumo do peixe. Todas estas modificações, e muitas outras, são demandadas pelos consumidores e também pela indústria da alimentação como um todo, que também está se adaptando e buscando alternativas mais modernas e saudáveis, por exemplo.
Pode parecer muito complexo adaptar se adaptar a Piscicultura 4.0, mas na prática é algo mais simples, basta apenas ter o interesse e realizar investimentos. Por isso, é muito importante estar conectado com as novidades que surgem neste novo modelo, bem como nos estudos que estão sendo lançados e conteúdos produzidos sobre o tema. A partir desse conhecimento, você pode tomar melhores decisões na compra de produtos, equipamentos e tecnologias capazes de promover o cultivo de peixes de forma sustentável e pautadas pela Piscicultura 4.0. A Engepesca vai apresentar algumas destas novas tecnologias que vêm avançando cada vez mais.
Inovações desenvolvem piscicultura 4.0
Automação e análise de dados: Uma das principais inovações que advém da piscicultura 4.0 é a análise de dados. Muito importante para obter o conhecimento da sua produção de peixes e também para saber quais pontos devem ser melhorados. Uma criação pautada por dados tende a se tornar mais produtiva, organizada e saudável.
Com as informações recebidas, é possível tomar decisões em tempo real, utilizando o apoio de aplicativos de gerenciamento, que comportam dados biológicos, técnicos e econômicos. Desse modo, o produtor pode se basear em conhecimento e obter resultados melhores, tanto no curto prazo, mas como também para o longo prazo.
Um dos exemplos de tecnologia utilizado são os aplicativos com monitoramento automatizado da qualidade de água, oxigênio dissolvido e temperatura. A partir disso pode-se fazer a automação dos equipamentos de aeração, evitando o desperdício de energia durante o processo. Também é possível controlar a alimentação dos peixes, ao ter o conhecimento da temperatura da água, tudo isto apenas com o uso do smartphone.
Também existe a possibilidade de utilizar sondas e estações meteorológicas, que medem parâmetros de qualidade da água, tanto dentro da produção de piscicultura, mas como também do lado de fora. Além disso, é possível sensores de presença que fazem o papel de contadores de alevinos e peixes gordos, melhorando o desempenho da criação como um todo, já que controla com mais eficiência os lotes. Outra vantagem da automatização da produção está na possibilidade de classificar automaticamente os peixes, a partir do seu peso e tamanho.
Cultivo de peixes offshore: Como falamos anteriormente, uma das inovações trazidas pela piscicultura 4.0 é a mudança do local tradicional de cultivo. Afastar a produção da costa, colocando-a em alto mar, colabora com o equilíbrio ambiental. Além disso, torna a produção mais sustentável, já que protege as necessidades biológicas das espécies.
Outra tecnologia desenvolvida é o sequenciamento de genoma e marcadores genéticos para gerar dados e determinar a relação de parentesco e pureza dos peixes. Desse modo, ao coletar e enviar uma amostra biológica do peixe, ele recebe de volta relatório com todas as informações da criação, para ajudar o produtor em melhorias da criação. Principalmente para evitar a reprodução de peixes com mesmo parentesco, uma das maiores causas de morte das criações.
Segurança alimentar: Um dos conceitos apropriados pela Piscicultura 4.0. A segurança alimentar trata de garantir um mundo sem fome, aumentando a quantidade de alimentos produzidos e preenchendo esta demanda. Também aborda o modo como os recursos são gerenciados e como isto deve ser repensado para os próximos anos. Além disso, este ideal é voltado também para pensarmos na quantidade de alimentas que a população mundial demanda, especialmente nos próximos 30 anos, ponto chave para sociedade humana.
Bem-estar animal: Muito importante para melhorar o cultivo. Pode ser medido com sensores que determinam o efeito da dieta, a saúde e, até mesmo, o sacrifício dos peixes. Existe muita diferença no modo como tratamos o peixe, seja no cultivo ou na despesca, e isto não é ignorado pelo consumidor padrão.
Rastreabilidade: Tecnologia utilizada para dar transparência ao cultivo e aliar com o bem-estar animal e a segurança animal. Nesse sentido, é possível inserir QR codes nas embalagens da mercadoria, por exemplo. Isto permite aos consumidores acessar dados informativos, desde o país de origem do produto até a validade, e Registro Geral de Pesca.
Por Engepesca
Foto: Divulgação