O desenvolvimento do pré-sal da Bacia de Santos deixou um legado de conhecimento científico inédito para o país. O Programa de Caracterização Regional da Bacia de Santos, que avaliou o ecossistema e a biodiversidade da região, é considerado um dos maiores já realizados pela indústria offshore mundial, pela dimensão do trabalho de campo e da amplitude dos resultados.
 
Conduzido pela Petrobras em parceria com diversas instituições de pesquisa, incluindo o Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o programa avaliou uma área de 350 mil km2 do Oceano Atlântico, entre Florianópolis (SC) e Cabo Frio (RJ). 
 
O projeto catalogou mais de 3.200 espécies da região, desde bactérias e plânctons até peixes, baleias e golfinhos. Além disso, contribuiu para analisar as condições meteorológicas da área, a qualidade da água do mar, a descrição das correntes e a circulação oceânica.
 
A iniciativa envolveu 300 pesquisadores brasileiros, entre eles o pesquisador científico do IP Antônio Olinto Ávila da Silva, que coordenou o módulo de Caracterização da Ictiofauna da Bacia de Santos. Para apoiar as pesquisas, a Petrobras disponibilizou uma embarcação exclusiva aos profissionais envolvidos.
 
O estudo como um todo gerou 68 trabalhos científicos e alavancou 30 linhas de pesquisa. O material coletado também foi destinado a museus e coleções científicas, enriquecendo o patrimônio científico nacional disponível para pesquisadores e estudantes de todo país.
 
Instituto de Pesca
 
O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.
 
 
Fonte: adaptado de TN Petróleo  - Instituto da Pesca   
 
Imagem: Instituto Australi