O Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem desempenhando um papel importante ao orientar a população sobre o consumo de pescado durante os dias de altas temperaturas no Brasil.

Com o aumento das temperaturas, há uma preocupação crescente com a segurança alimentar e a saúde pública, principalmente quando se trata de produtos perecíveis como o pescado.

Neste cenário, visando à segurança no consumo, o Instituto apontou informações sobre onde e como consumi-lo, transportá-lo, manuseá-lo e armazená-lo, com o objetivo de auxiliar em qualquer indisposição alimentar. 


Em dias de calor intenso é fundamental que o consumo de peixe cru ocorra em locais reconhecidos pela oferta de qualidade e da origem dos produtos (Foto: divulgação)
Segundo a pesquisadora do IP, Érika Furlan, “assim como outros alimentos sensíveis ao calor, como ovo e derivados de leite, o consumo de pescado requer algumas precauções e especial atenção às boas práticas de manipulação”.

Como indica a especialista, entre os cuidados necessários estão os seguintes: comprar peixe fresco de fontes confiáveis; armazenar o produto adequadamente, mantendo refrigerado ou congelado; verificar o frescor; manipular o peixe com segurança; evitar a contaminação cruzada, mantendo a proteína separada de outros alimentos; cozinhar adequadamente, processo que auxilia a inativação de bactérias ou parasitas presentes; saber onde comer peixe cru em dias muito quentes; armazenar o restante em lugares corretos, como na geladeira; e estar atento aos sinais de deterioração.

De acordo com a pesquisadora, “seguindo estas precauções o consumidor pode desfrutar do pescado de forma segura durante os dias de calor intenso”.

Fonte: Instituto de Pesca, adaptado pela equipe FeedFood
Foto: Reprodução