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Nutrição adequada para peixes de cativeiro garante produtividade e equilíbrio ambiental
A alimentação adequada de espécies aquáticas criadas em tanques para o consumo gera uma pegada de carbono menor que a da pecuária. Além disso, algumas soluções para nutrição foram desenvolvidas para aumentar a sustentabilidade da dieta de animais aquáticos e contribuir para a redução das taxas de poluição na água.
Consumir peixes pode ser a opção mais saudável para alimentar e, ao mesmo tempo, ajudar o meio ambiente. Os peixes têm níveis de colesterol mais baixos aos da carne bovina e suína e apresentam um teor calórico inferior. Por esta razão, seu uso é recomendado por suas propriedades benéficas para a saúde, inclusive para prevenir doenças cardiovasculares. No Brasil, o cenário desse tipo de criação é positivo e o consumo de peixe vem crescendo a cada ano. Em 2018, a psicultura produziu 4,5% a mais em 2018 em comparação em 2017, resultando em 722,560 mil toneladas. Por aqui, a tilápia foi a principal espécie que contribuiu para este crescimento, responsável por 400,280 mil toneladas de tudo o que foi produzido no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR). A tilápia e a truta são as espécies favoritas na mesa dos latino-americanos porque, além de saudáveis, são econômicas.
“O bom resultado da psicultura no país se dá pelo fato dessa atividade ser uma alternativa viável e mais sustentável em relação aos outros tipos de criações. As espécies aquáticas são mais eficientes na conversão alimentar, exigindo menor quantidade de alimentos e são fontes de alta qualidade proteica”, explica Rodrigo Knop, coordenador de serviços técnicos da BASF.
No entanto, muitos ingredientes usados para alimentar a criação de peixes e outras espécies aquáticas continuam gerando um grande impacto. Geralmente, estas dietas elaboradas com farinhas de origem animal de alta absorção pelos seus organismos, porém, possui altos teores de minerais principalmente fósforo, que estando em excesso irá aumentar a excreção destes nutrientes e, consequentemente, contamina as fontes de água. Portanto, o desafio dessa indústria é desenvolver soluções que aumentem a produtividade e não poluam os mares e rios.
Por isso, a indústria vem tentando utilizar matérias-primas de origem vegetal, como a soja, que aliados a aditivos como a fitase, ajuda a retenção de nutrientes e consequentemente uma menor excreção no ambiente. Entre outras soluções, a BASF fornece para este setor enzimas líquidas e os glicinatos, microminerais como o cobre, ferro, manganês e zinco, essenciais para a vitalidade e produtividade que são mais eficientemente absorvidos pelos animais aquáticos e tornam a atividade mais sustentável, uma vez que contribuem para a redução das taxas de poluição na água. Atuam como aditivos para ração de peixes e ajudam a reduzir a excreção desses minerais na água, cuja presença gera um crescimento excessivo de algas e o aumento no consumo de oxigênio da água. Esse efeito prejudica a vida aquática e o equilíbrio ecológico dos rios, causando a morte de plantas e animais.
Por Revista Rural
Foto: Divulgação
Consumir peixes pode ser a opção mais saudável para alimentar e, ao mesmo tempo, ajudar o meio ambiente. Os peixes têm níveis de colesterol mais baixos aos da carne bovina e suína e apresentam um teor calórico inferior. Por esta razão, seu uso é recomendado por suas propriedades benéficas para a saúde, inclusive para prevenir doenças cardiovasculares. No Brasil, o cenário desse tipo de criação é positivo e o consumo de peixe vem crescendo a cada ano. Em 2018, a psicultura produziu 4,5% a mais em 2018 em comparação em 2017, resultando em 722,560 mil toneladas. Por aqui, a tilápia foi a principal espécie que contribuiu para este crescimento, responsável por 400,280 mil toneladas de tudo o que foi produzido no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR). A tilápia e a truta são as espécies favoritas na mesa dos latino-americanos porque, além de saudáveis, são econômicas.
“O bom resultado da psicultura no país se dá pelo fato dessa atividade ser uma alternativa viável e mais sustentável em relação aos outros tipos de criações. As espécies aquáticas são mais eficientes na conversão alimentar, exigindo menor quantidade de alimentos e são fontes de alta qualidade proteica”, explica Rodrigo Knop, coordenador de serviços técnicos da BASF.
No entanto, muitos ingredientes usados para alimentar a criação de peixes e outras espécies aquáticas continuam gerando um grande impacto. Geralmente, estas dietas elaboradas com farinhas de origem animal de alta absorção pelos seus organismos, porém, possui altos teores de minerais principalmente fósforo, que estando em excesso irá aumentar a excreção destes nutrientes e, consequentemente, contamina as fontes de água. Portanto, o desafio dessa indústria é desenvolver soluções que aumentem a produtividade e não poluam os mares e rios.
Por isso, a indústria vem tentando utilizar matérias-primas de origem vegetal, como a soja, que aliados a aditivos como a fitase, ajuda a retenção de nutrientes e consequentemente uma menor excreção no ambiente. Entre outras soluções, a BASF fornece para este setor enzimas líquidas e os glicinatos, microminerais como o cobre, ferro, manganês e zinco, essenciais para a vitalidade e produtividade que são mais eficientemente absorvidos pelos animais aquáticos e tornam a atividade mais sustentável, uma vez que contribuem para a redução das taxas de poluição na água. Atuam como aditivos para ração de peixes e ajudam a reduzir a excreção desses minerais na água, cuja presença gera um crescimento excessivo de algas e o aumento no consumo de oxigênio da água. Esse efeito prejudica a vida aquática e o equilíbrio ecológico dos rios, causando a morte de plantas e animais.
Por Revista Rural
Foto: Divulgação