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O que é despesca e quando pode ser feita?


Sabemos que a despesca é uma etapa crucial durante o processo de criação em viveiros. Nesse sentido, quando chega o momento de realizar esta etapa, cria-se bastante expectativa, principalmente pela sensação de trabalho realizado. Além disso, ao realizar a despesca com sucesso, temos a certeza que todo o nosso esforço foi recompensado e também é o prenúncio para  que as próximas colheitas sejam mais prósperas ainda. Por isso, sabendo das demandas do mercado, o produtor precisa estar atento a todas as fases da criação. Hoje a Engepesca vai falar sobre o que é despesca e quando ela pode ser feita.
 
 
A despesca consiste no processo de colher ou retirar os peixes ou camarões dos viveiros. Eles são mantidos em cativeiro até atingirem o peso ideal para serem vendidos ou consumidos. Seu início se dá com a drenagem gradual da água dos viveiros, até atingir aproximadamente 30% do seu volume inicial. Esta etapa da aquacultura pode ser feita de duas formas: parcial e total. Na parcial, como o próprio nome já diz, retira-se apenas parte da criação e o resto continua nos tanques. A total acontece com toda a retirada do viveiro, esvaziando o tanque e coletando toda a produção.
 
 
Existem alguns cuidados que devem ser tomados antes de começar todo a técnica do recolhimento. Para não ter prejuízos, deve-se organizar bem antes a despesca, evitando o manuseio excessivo e a inserção de resíduos orgânicos indesejados nos tanques. Após retirar dos tanques, recomenda-se que o pescado seja mantido vivo até o abate, dentro de caixas oxigenadas com temperatura reduzida. Desse modo controla-se o estresse e mantém-se a qualidade do produto final.
 
 
Quando a despesca pode ser feita?
 
 
A despesca deve ser feita quando o peixe ou camarão, por exemplo, atingem o seu peso médio, conforme a demanda do mercado. Esta decisão deve ser tomada através da avaliação biométrica do viveiro. Também se recomenda que seja feito um intervalo de 15 dias entre uma despesca e outra, quando o objetivo é fazer a retirada parcial. Para a total, pode-se seguir até a total captura. Utilizando o camarão como exemplo, deve-se fazer a retirada quando eles atingem 30 gramas, a não ser que existam outas preferências de mercados locais e este peso é atingido, geralmente, no sexto mês de cultivo.
 
 
Antes de mais nada é preciso planejar com bastante antecedência o processo da despesca. Assim, você precisa capacitar a sua equipe e contar com equipamentos de excelência, para que todo o processo ocorra de maneira correta e se obtenha o melhor resultado. Isto também faz com que você possa avaliar melhor a qualidade do produto final, antes de levá-lo para o abate. Outro ponto a ser considerado é o horário ideal para realizar o processo. Desse modo, você pode reduzir o estresse dos animais e aumenta as chances de elevar os atributos tanto da sua colheita, quanto da sua marca ou empresa.
 
 
Por isso, deve-se pensar no clima e na temperatura que fará no dia da despesca. O calor, por exemplo, faz com que os peixes fiquem muito irritados. É preciso escolher horários em que a temperatura esteja mais amena, para garantir que os pescados sejam conduzidos para o abate de maneira adequada e evitando perdas das propriedades nutritivas da carne.
 
 
Além disso, a despesca deve ser realizada com os equipamentos corretos e, desse modo, evitam-se acidentes, traumatismos e fuga dos peixes. Pensando nisso, a Engepesca desenvolveu a TilápiaNet®, um modelo de rede ideal para a captura de tilápias. Seu desenvolvimento ocorreu junto com produtores de todo o Brasil e foi aprimorada conforme as pesquisas realizadas. Possui cinco alturas e uma grande bolsa que assegura uma boa aderência ao fundo, além de uma montagem diferenciada.
 
 
Também existem outros materiais que são utilizados para o processo da despesca. As tarrafas, por exemplo podem ser usadas com dois modelos, o tradicional com rufo ou as com argola. Já as redes de arrasto são feitas especialmente para a despesca, mas também podem servir para coletar amostragens de juvenis, alevinos e camarões. Elas são projetadas para atender as necessidades dos nossos clientes. Por último, recomendamos a Rede Sarico para despesca. Utilizada para a parte final do processo, economiza muito tempo e mão-de-obra, além de evitar um desgaste maior na subida do barranco.
Por Engepesca
Foto: Divulgação