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Pangasius: conheça o peixe mais rentável que a tilápia
“Nós tínhamos um açude na propriedade. Aquilo acabou despertando um interesse no meu pai que colocou peixes naqueles viveiros. Na época, a gente acabou sendo considerado louco, porque peixe tinha no rio e de graça, então por que criar peixe? Mas a psicultura já despontava como uma grande atividade, uma grande oportunidade”. Quem diz isso é o piscicultor Martinho Colpani, que possui uma propriedade aquática em Mococa, interior de São Paulo.
Inicialmente, a família investiu na tilápia para produção comercial e nos peixes nativos para repovoamento e lazer. No entanto, desde o ano de 2008, outra espécie chamou a atenção do piscicultor: o pangasius, que também é conhecido como peixe-panga. A propriedade vende quatro toneladas desse pescado por semana e, durante a quaresma, o número dobra.
Segundo o piscicultor, a espécie é mais rentável: de todo peso de uma tilápia, aproximadamente 33% são de filé enquanto no panda a proporção é de 45%. “Além de toda essa produtividade, a gente ainda precisa pensar que ele é menos exigente em proteínas. Então, pode ser utilizada uma ração com um conteúdo proteico um pouco menor do que as demais espécies e aí tem o lado que barateia a carne de peixe. Barateando esse pescado, ele fica mais acessível à população”, explicou a Luciana Thie Seki Dias, que é zootecnista e professora da Universidade Federal de São Carlos (UFScar).
Há dois anos, foi criada uma cooperativa exclusiva para a produção do pangasius na região. Hoje, a cooperativa conta com mais de 40 piscicultores.
Fonte: https://redeglobo.globo.com/
Foto: Reprodução
Inicialmente, a família investiu na tilápia para produção comercial e nos peixes nativos para repovoamento e lazer. No entanto, desde o ano de 2008, outra espécie chamou a atenção do piscicultor: o pangasius, que também é conhecido como peixe-panga. A propriedade vende quatro toneladas desse pescado por semana e, durante a quaresma, o número dobra.
Segundo o piscicultor, a espécie é mais rentável: de todo peso de uma tilápia, aproximadamente 33% são de filé enquanto no panda a proporção é de 45%. “Além de toda essa produtividade, a gente ainda precisa pensar que ele é menos exigente em proteínas. Então, pode ser utilizada uma ração com um conteúdo proteico um pouco menor do que as demais espécies e aí tem o lado que barateia a carne de peixe. Barateando esse pescado, ele fica mais acessível à população”, explicou a Luciana Thie Seki Dias, que é zootecnista e professora da Universidade Federal de São Carlos (UFScar).
Há dois anos, foi criada uma cooperativa exclusiva para a produção do pangasius na região. Hoje, a cooperativa conta com mais de 40 piscicultores.
Fonte: https://redeglobo.globo.com/
Foto: Reprodução