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Piracema é a melhor época do ano para criadores de lambaris
Elas são tão pequenininhas que quase não dá para enxergar. Em cada incubadora tem cerca de 200 mil larvas de lambari.
Essa é uma das primeiras etapas do processo de criação do peixe, vendido como isca. Quem cuida de tudo é José Ângelo Esteves, que trabalha no ramo há quase 40 anos.
Na propriedade dele em Monte Aprazível (SP) há 14 tanques de lambaris. O reservatório precisa ser preparado antes de receber as larvas. Joga-se farelo de arroz no fundo, que, em contato com água, irá produzir o alimento para as larvinhas virarem peixes.
Os lambaris levam de dois a três meses para ficarem no tamanho ideal de venda. Essa é a melhor época do ano para os produtores, já que na piracema o pescador não pode capturar as iscas no rio.
Por mês, José Ângelo diz que a produção chega a 150 mil peixes, que são vendidos para as casas de iscas. Dependendo do tamanho, são dois preços: R$ 0,15 e R$ 0,20.
Em Mirassol (SP), Walter Roberto Schinelo também cria lambaris. Ele tem três sítios com 14 tanques de engorda. Os peixes recebem ração de duas a três vezes por dia.
Antes de serem vendidos, eles precisam passar pela etapa de depuração. Ficam dois dias em reservatórios com água corrente, sem receber alimento.
Durante o período de piracema, o criador vende cerca de 300 mil iscas. Ele diz que nessa época o rio fica mais tranquilo para aqueles que gostam de pescar por lazer.
Além dos lambaris, Walter também cria outro tipo de isca, usada por pescadores do mundo inteiro. Elas estão espalhadas por canteiros embaixo da terra. São minhocas da espécie gigante africana, vendidas para lojas de iscas de toda a região.
Faz nove anos que o produtor começou a criação e diz que, na época, comprou pouca coisa, só 60 litros de minhoca. Hoje, ele chega a vender 700 litros em semanas com feriado.
Um dos motivos do rápido crescimento é o fato de que as minhocas se reproduzem em uma velocidade impressionante. No minhocário, elas têm tudo o que precisam para se multiplicarem: terra, adubo, água e proteção do sol.
Hoje o litro da minhoca custa entre R$ 18 e R$ 20. Na piracema ou fora dela, é uma das iscas naturais mais procuradas nas lojas de pesca.
Fonte: https://g1.globo.com/
Foto: TV TEM/Reprodução
Essa é uma das primeiras etapas do processo de criação do peixe, vendido como isca. Quem cuida de tudo é José Ângelo Esteves, que trabalha no ramo há quase 40 anos.
Na propriedade dele em Monte Aprazível (SP) há 14 tanques de lambaris. O reservatório precisa ser preparado antes de receber as larvas. Joga-se farelo de arroz no fundo, que, em contato com água, irá produzir o alimento para as larvinhas virarem peixes.
Os lambaris levam de dois a três meses para ficarem no tamanho ideal de venda. Essa é a melhor época do ano para os produtores, já que na piracema o pescador não pode capturar as iscas no rio.
Por mês, José Ângelo diz que a produção chega a 150 mil peixes, que são vendidos para as casas de iscas. Dependendo do tamanho, são dois preços: R$ 0,15 e R$ 0,20.
Em Mirassol (SP), Walter Roberto Schinelo também cria lambaris. Ele tem três sítios com 14 tanques de engorda. Os peixes recebem ração de duas a três vezes por dia.
Antes de serem vendidos, eles precisam passar pela etapa de depuração. Ficam dois dias em reservatórios com água corrente, sem receber alimento.
Durante o período de piracema, o criador vende cerca de 300 mil iscas. Ele diz que nessa época o rio fica mais tranquilo para aqueles que gostam de pescar por lazer.
Além dos lambaris, Walter também cria outro tipo de isca, usada por pescadores do mundo inteiro. Elas estão espalhadas por canteiros embaixo da terra. São minhocas da espécie gigante africana, vendidas para lojas de iscas de toda a região.
Faz nove anos que o produtor começou a criação e diz que, na época, comprou pouca coisa, só 60 litros de minhoca. Hoje, ele chega a vender 700 litros em semanas com feriado.
Um dos motivos do rápido crescimento é o fato de que as minhocas se reproduzem em uma velocidade impressionante. No minhocário, elas têm tudo o que precisam para se multiplicarem: terra, adubo, água e proteção do sol.
Hoje o litro da minhoca custa entre R$ 18 e R$ 20. Na piracema ou fora dela, é uma das iscas naturais mais procuradas nas lojas de pesca.
Fonte: https://g1.globo.com/
Foto: TV TEM/Reprodução