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Piscicultura ganha espaço entre as proteínas animais, mas ainda tem muito a evoluir
“O peixe é a proteína animal com maior potencial de crescimento no Brasil. O cenário é muito promissor para a atividade. Temos grãos em abundância, assim como os demais ingredientes de origem animal usados na ração. E, claro, a água, que é o insumo principal para a atividade. Além disso, o consumo interno é baixo, o que abre muitas possibilidades de aumento e não podemos deixar de destacar o empreendedorismo dos produtores brasileiros”. A afirmação de Mauro Nakata, bolsista da Nuffield Brasil e tesoureiro da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), foi feita durante o webinar “A Competitividade da Piscicultura Brasileira”, da série Nuffield Talks, iniciativa da Nuffield Brasil, braço brasileiro da Nuffield International Farming Network, instituição global que contribui para a busca internacional de inovações para o agro na formação de novos líderes do setor. Participaram do webinar Mauro Nakata, José Maria Bortoli, sócio do grupo Bom Futuro e Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR.
O Grupo Bom Futuro, empresa conhecida pela visão e uma das líderes de mercado, já patrocinou duas bolsas para jovens empresários buscar conhecimento e vivenciar experiências internacionais para implantar e contribuir com o agro brasileiro. A primeira bolsa oferecida pela empresa foi direcionada à piscicultura – exatamente para Mauro Nakata.
“A Nuffield realiza um trabalho muito importante, pois por meio das lideranças que participam do programa podemos saber o que acontece de positivo no mundo e adaptamos à nossa realidade. Com suas pesquisas, os Nuffieldeanos trazem resultados positivos não apenas para as empresas, mas também para o agronegócio brasileiro”, diz José Maria Bortoli, sócio do grupo Bom Futuro, parceiro da Nuffield e associado da Peixe BR.
Bortoli também destacou que há vários polos importantes de produção no Brasil e que os insumos, a produção e o processamento precisam estar próximos para garantir a eficiência da cadeia. “Esse movimento já aconteceu com as outras proteínas, principalmente aves e suínos. E ganha cada vez mais importância na piscicultura”.
Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR, concorda. “Quando falamos em competitividade, a formação de clusters é essencial, pois contribui para redução de custos e obtenção de melhor resultado econômico para a atividade. Melhor ainda se os núcleos de produção estão próximos do mercado consumidor”, explica Medeiros.
A piscicultura tem um processo de produção muito dinâmico, fator positivo para a consolidação no mercado. “Temos potencial para crescer com metade do tempo que as outras cadeias de proteínas animais levaram para se consolidar, devido à alta tecnologia empregada em nossos processos”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Piscicultura.
Francisco Medeiros também destaca a importância dos pequenos produtores nesse momento da atividade. “A organização é fundamental para ganhar espaço no mercado. Os pequenos produtores organizados têm vantagens, incluindo em relação a custos”.
Em meio à pandemia, foi possível verificar avanço do peixe de cultivo na mesa do consumidor e as empresas estão se adaptando para oferecer maior variedade de produtos. Mauro Nakata destaca a alta do dólar, para fortalecer o peixe brasileiro no mercado internacional. As exportações de filé de tilápia fresca para os Estados Unidos saltou 110% nos primeiros quatro meses de 2020. “Durante minha participação na Nuffield, visitei cadeias produtivas em vários países. Todos têm os seus desafios, mas a piscicultura brasileira tem um potencial incrível, tanto internamente quanto no mercado global”, entende Nakata.
Ainda sobre mercado internacional, o diretor da Bom Futuro diz que uma das grandes conquistas para a competitividade brasileira é o drawback para a tilápia e seus subprodutos. A medida permite que as empresas exportadoras adquiram, no mercado interno, os insumos necessários para produção, industrialização e comercialização sem incidência dos tributos federais (IR, IPI, PIS e Cofins).
“Trabalhamos em sintonia com os órgãos governamentais para garantir melhores condições para a cadeia da produção e, assim, contribuir para o fortalecimento da atividade como um todo. Precisamos aperfeiçoar os pontos estratégicos fundamentais para o crescimento do setor, como marketing e consolidação de outros produtos comestíveis da tilápia, assim como acontece em outras proteínas animais. Já estamos no mercado, agora precisamos trabalhar para aumentar nossa participação”, conclui Francisco Medeiros.
O jornalista Ericson Cunha foi o moderador do webinar ‘Nuffieldtalks’, evento que acontece a cada duas semanas, sendo um em português com palestrantes brasileiros da Nuffield Brasil e outro em inglês com palestrantes de vários países da rede internacional da Nuffield.
Por: Ana Lívia Lopes - Texto - Comunicação Corporativa
Foto: Divulgação
O Grupo Bom Futuro, empresa conhecida pela visão e uma das líderes de mercado, já patrocinou duas bolsas para jovens empresários buscar conhecimento e vivenciar experiências internacionais para implantar e contribuir com o agro brasileiro. A primeira bolsa oferecida pela empresa foi direcionada à piscicultura – exatamente para Mauro Nakata.
“A Nuffield realiza um trabalho muito importante, pois por meio das lideranças que participam do programa podemos saber o que acontece de positivo no mundo e adaptamos à nossa realidade. Com suas pesquisas, os Nuffieldeanos trazem resultados positivos não apenas para as empresas, mas também para o agronegócio brasileiro”, diz José Maria Bortoli, sócio do grupo Bom Futuro, parceiro da Nuffield e associado da Peixe BR.
Bortoli também destacou que há vários polos importantes de produção no Brasil e que os insumos, a produção e o processamento precisam estar próximos para garantir a eficiência da cadeia. “Esse movimento já aconteceu com as outras proteínas, principalmente aves e suínos. E ganha cada vez mais importância na piscicultura”.
Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR, concorda. “Quando falamos em competitividade, a formação de clusters é essencial, pois contribui para redução de custos e obtenção de melhor resultado econômico para a atividade. Melhor ainda se os núcleos de produção estão próximos do mercado consumidor”, explica Medeiros.
A piscicultura tem um processo de produção muito dinâmico, fator positivo para a consolidação no mercado. “Temos potencial para crescer com metade do tempo que as outras cadeias de proteínas animais levaram para se consolidar, devido à alta tecnologia empregada em nossos processos”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Piscicultura.
Francisco Medeiros também destaca a importância dos pequenos produtores nesse momento da atividade. “A organização é fundamental para ganhar espaço no mercado. Os pequenos produtores organizados têm vantagens, incluindo em relação a custos”.
Em meio à pandemia, foi possível verificar avanço do peixe de cultivo na mesa do consumidor e as empresas estão se adaptando para oferecer maior variedade de produtos. Mauro Nakata destaca a alta do dólar, para fortalecer o peixe brasileiro no mercado internacional. As exportações de filé de tilápia fresca para os Estados Unidos saltou 110% nos primeiros quatro meses de 2020. “Durante minha participação na Nuffield, visitei cadeias produtivas em vários países. Todos têm os seus desafios, mas a piscicultura brasileira tem um potencial incrível, tanto internamente quanto no mercado global”, entende Nakata.
Ainda sobre mercado internacional, o diretor da Bom Futuro diz que uma das grandes conquistas para a competitividade brasileira é o drawback para a tilápia e seus subprodutos. A medida permite que as empresas exportadoras adquiram, no mercado interno, os insumos necessários para produção, industrialização e comercialização sem incidência dos tributos federais (IR, IPI, PIS e Cofins).
“Trabalhamos em sintonia com os órgãos governamentais para garantir melhores condições para a cadeia da produção e, assim, contribuir para o fortalecimento da atividade como um todo. Precisamos aperfeiçoar os pontos estratégicos fundamentais para o crescimento do setor, como marketing e consolidação de outros produtos comestíveis da tilápia, assim como acontece em outras proteínas animais. Já estamos no mercado, agora precisamos trabalhar para aumentar nossa participação”, conclui Francisco Medeiros.
O jornalista Ericson Cunha foi o moderador do webinar ‘Nuffieldtalks’, evento que acontece a cada duas semanas, sendo um em português com palestrantes brasileiros da Nuffield Brasil e outro em inglês com palestrantes de vários países da rede internacional da Nuffield.
Por: Ana Lívia Lopes - Texto - Comunicação Corporativa
Foto: Divulgação