Artigo
Quais são os desafios e oportunidades na piscicultura nacional
O financiamento público desempenha um papel crucial no fortalecimento da produção de alimentos no Brasil, servindo como um catalisador para impulsionar o desenvolvimento agrícola e alimentar o país. Esses recursos são essenciais para garantir que os produtores rurais tenham acesso aos insumos necessários, tecnologias modernas e infraestrutura adequada para aumentar sua produtividade e competitividade no mercado global.
No entanto, apesar da importância desse tipo de incentivo, muitos piscicultores enfrentam desafios significativos ao tentar acessar esses recursos. Ao contrário de outros setores agrícolas, como a pecuária e a agricultura tradicional, os produtores de peixe frequentemente enfrentam obstáculos adicionais devido à complexidade da legalização ambiental de suas atividades. Isso, muitas vezes, resulta em uma morosidade no processo de obtenção de financiamento público, deixando esses produtores em desvantagem e limitando seu potencial de crescimento e desenvolvimento.
“A questão ambiental é prioritária, assim como é necessário definir (e levar adiante) um modelo de negócios atrativo para o investimento da iniciativa privada”, resume o presidente Executivo da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros.
De acordo com as informações coletadas para o Anuário da Piscicultura, elaborado pela entidade anualmente, com base nos dados do Banco Central, as empresas de piscicultura (cultivo e processamento) captaram 900,2 milhões de reais para custeio e 80,5 milhões de reais para investimentos, em 2023.
O crédito para custeio cresceu expressivos 24,1% em relação a 2022 (R$ 725,3 milhões) e os valores para investimento saltaram 59,1%, o que confirma que há valores disponíveis para impulsionar a atividade. Pelo lado do custeio, os peixes representaram 885,9 milhões de reais – ou 98,4% do total. Em relação aos investimentos, tanques escavados (R$ 42,2 milhões ou 52,4% do total), matrizes e reprodutores (R$ 16,6 milhões ou 20,6% do total) e tanques-rede (R$ 7,6 milhões ou 9,4% do total) registraram crescimento de 18,7% frente a 2022.
“Isso é muito bom, mas estamos captando apenas 13% do custeio total”, insere Francisco, acrescentando: “Todo o restante é com capital próprio, e esse é um dos principais fatores de dificuldade do nosso setor”.
Por Natalia Ponse - Feedfood natalia@dc7comunica.com.br
Foto: Divulgação
No entanto, apesar da importância desse tipo de incentivo, muitos piscicultores enfrentam desafios significativos ao tentar acessar esses recursos. Ao contrário de outros setores agrícolas, como a pecuária e a agricultura tradicional, os produtores de peixe frequentemente enfrentam obstáculos adicionais devido à complexidade da legalização ambiental de suas atividades. Isso, muitas vezes, resulta em uma morosidade no processo de obtenção de financiamento público, deixando esses produtores em desvantagem e limitando seu potencial de crescimento e desenvolvimento.
“A questão ambiental é prioritária, assim como é necessário definir (e levar adiante) um modelo de negócios atrativo para o investimento da iniciativa privada”, resume o presidente Executivo da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros.
De acordo com as informações coletadas para o Anuário da Piscicultura, elaborado pela entidade anualmente, com base nos dados do Banco Central, as empresas de piscicultura (cultivo e processamento) captaram 900,2 milhões de reais para custeio e 80,5 milhões de reais para investimentos, em 2023.
O crédito para custeio cresceu expressivos 24,1% em relação a 2022 (R$ 725,3 milhões) e os valores para investimento saltaram 59,1%, o que confirma que há valores disponíveis para impulsionar a atividade. Pelo lado do custeio, os peixes representaram 885,9 milhões de reais – ou 98,4% do total. Em relação aos investimentos, tanques escavados (R$ 42,2 milhões ou 52,4% do total), matrizes e reprodutores (R$ 16,6 milhões ou 20,6% do total) e tanques-rede (R$ 7,6 milhões ou 9,4% do total) registraram crescimento de 18,7% frente a 2022.
“Isso é muito bom, mas estamos captando apenas 13% do custeio total”, insere Francisco, acrescentando: “Todo o restante é com capital próprio, e esse é um dos principais fatores de dificuldade do nosso setor”.
Por Natalia Ponse - Feedfood natalia@dc7comunica.com.br
Foto: Divulgação