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​Seafood Brasil #39 traz peixeiro do rock


A água é indispensável na vida do homem, amigo, pode crer.” A letra do compositor e surfista carioca Zeca Proença é uma ode ao mar. Apesar da canção já ter tido até uma versão suingada na voz de Seu Jorge, é a versão do Blues Etílicos que mais chama a atenção do gerente de vendas da Cais do Atlântico, Dagoberto Castoldi. Talvez seja porque ele também é fã de gaita.
 
A harmônica entrou cedo na vida de Dago. O pai, um empresário do ramo frigorífico, comprava sacos de ráfia de um fornecedor em São Paulo. Seu Antônio Pinto, pai do ator Carlos Moreno - o “garoto-bombril” - presenteou a cria de seu parceiro comercial com uma gaita. O sopro já estava nos ouvidos quando ele viu o rock entrar na sua cabeça.
 
Aos 14 anos, a conexão mais próxima com a música era integrar o grupo de fanfarras do Colégio Dom Bosco Salesiano. Um dia, no trajeto entre a escola e a casa, ele se deteve ao passar pela janela de uma casa: na parede, um cartaz mostrava a capa do álbum Led Zeppelin I.
 
Apesar de tanta paixão, a música não rendeu uma carreira a Dago. Mas o tino comercial o acabou levando ao pescado. Ele foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento de uma caixeta de tilápia da Ranac Agroindustrial para a bandeira Sam’s Club. Mas foi na Cais do Atlântico, porém, que ele descobriu o universo da pesca extrativa, do mar e da indústria.
 
Por Seafood Brasil
Foto: divulgação