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Tilápia sustentável: práticas inovadoras otimizam a aquicultura capixaba
Entre as mais de 20 espécies que compõem a aquicultura, a tilápia é uma das espécies de peixes mais cultivadas no Brasil, e no Espírito Santo não é diferente. A produção de tilápia em 2022 cresceu 15,73% e chegou a 5.411 toneladas, colocando o Espírito Santo como 11º maior produtor de tilápia do Brasil. O município de Linhares é responsável por 36% da produção estadual, e está em 44º lugar na produção nacional de tilápia entre os 2.612 municípios produtores, de acordo com a Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (GDN/SEAG).
Com condições climáticas favoráveis para a aquicultura, disponibilidade de recursos hídricos e terras adequadas para a piscicultura, a cultura torna-se uma opção de diversificação da renda do produtor nas propriedades rurais do Espírito Santo.
“Cerca de 4.900 estabelecimentos agropecuários têm produção dessa espécie, dos quais 70% são da agricultura familiar, portanto, é um arranjo importante. A tilápia corresponde por 99% da produção da psicultura e gerou mais de R$ 54,3 milhões de renda rural no ano passado. Vale lembrar que a piscicultura ainda se recupera da seca de 2015, que teve influência direta na disponibilidade hídrica, tanto para irrigação das lavouras quanto para a produção de peixes. Mas estamos avançando com mais eficiência no uso de tecnologias sustentáveis no cultivo”, pontuou o secretário de Estado da Agricultura, EnioBergoli.
No Estado, a tilápia é cultivada utilizando vários sistemas de produção, incluindo tanques, gaiolas e sistemas de aquicultura recirculante (RAS). Os tanques são uma escolha comum devido ao seu custo-benefício e adequação para a tilápia. Muitos agricultores no Espírito Santo utilizam tanques para criar tilápias. Lagoas são construídas, abastecidas com alevinos de tilápia e gerenciadas para garantir um crescimento ideal.
A gestão da qualidade da água, a alimentação e o controle de doenças são aspectos essenciais do cultivo em tanques. As tilápias são onívoras e podem prosperar com uma variedade de alimentos. Rações comerciais para tilápia são comumente usadas e os agricultores garantem que os peixes recebam uma dieta balanceada para apoiar seu crescimento e desenvolvimento.
Vagner Fiorot Fereguetti é produtor de tilápia há 20 anos. Na propriedade, tecnologia e sustentabilidade caminham juntas. Ele comentou que conta com um sistema de produção monitorado por um software que controla todos os processos, incluindo todo o consumo de ração usada no cultivo do peixe, assim como o controle de qualidade da água.
“Já somos produtores de tilápia há 20 anos, foram muitos desafios, hoje temos um entreposto de abate com inspeção SIM /SUSAF, e a tilápia não é a única, mas é a principal fonte de renda de nossas famílias. Estamos sempre buscando conscientizar o consumidor em buscar um produto de qualidade, sustentável e de máxima segurança alimentar. É um orgulho ser reconhecido hoje por ter um dos melhores filés de tilápia do Estado”, ressaltou o produtor.
Ainda segundo o produtor, toda a cadeia de produção desde o início com alevinos até o abate e venda o trabalho é realizado pela família e alguns colaboradores, gerando emprego e renda para aproximadamente 20 pessoas envolvidas no processo.
Com um consumidor cada vez mais preocupado com a origem e a sustentabilidade dos alimentos que consome, a tilápia é muitas vezes vista como uma escolha mais sustentável em comparação com algumas outras espécies de peixes devido ao seu rápido crescimento e eficiência no uso de recursos. Fonte saudável de proteínas magras, baixa em gordura e rica em nutrientes como ômega-3, vitaminas e minerais essenciais, os benefícios nutricionais impulsionam ao seu consumo e a sua comercialização no mercado.
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) fomenta a atividade e auxilia o produtor a desenvolver a psicultura no Estado, comenta a agente de extensão rural do Incaper na área de Aquicultura, Lucimary Ferri. “A psicultura é uma opção de diversificação da renda do produtor na propriedade e a tilápia representa 90% da produção de psicultura no Estado. A maioria das propriedades rurais têm tanque de irrigação, água e podem fazer um viveiro, um tanque específico para cultivar o peixe. É um alimento saudável”, ressaltou.
O Espírito Santo também exporta tilápia. De janeiro a agosto deste ano, o Estado exportou quase duas toneladas de tilápias, o que gerou mais de US$ 7 mil dólares. A tilápia capixaba chegou a 14 países, sendo as Ilhas Marshall as maiores importadoras com 30%, seguido pela Libéria (25%), Panamá (10%) e Cingapura (10%).
Produção Sustentável
A produção sustentável de tilápia envolve práticas que minimizam o impacto no meio ambiente, promovem o bem-estar animal, oferecem à comunidade local a proteção econômica a longo prazo. Aqui estão alguns exemplos de práticas sustentáveis na produção de tilápia:
Sistemas de Recirculação Aquática (RAS): utilização de sistemas de recirculação aquática, que reciclam e purificam a água, reduzindo a quantidade de água necessária para a produção e minimizando o risco de poluição.
Policultura: Combinar a produção de tilápia com outras espécies, como vegetais ou crustáceos, criando um ecossistema equilibrado que otimiza o uso de recursos e reduz os resíduos.
Alimentação Sustentável: Utilização de rações balanceadas e sustentáveis, feitas com ingredientes de fontes responsáveis, minimizando a pressão sobre os ecossistemas naturais.
A temperatura, a qualidade da água e as condições ambientais desempenham um papel crucial no desenvolvimento da produção.
Fonte: Priscila Contarini - Assessoria de Comunicação da Seag - Governo do Espírito Santo
Foto: Divulgação
Com condições climáticas favoráveis para a aquicultura, disponibilidade de recursos hídricos e terras adequadas para a piscicultura, a cultura torna-se uma opção de diversificação da renda do produtor nas propriedades rurais do Espírito Santo.
“Cerca de 4.900 estabelecimentos agropecuários têm produção dessa espécie, dos quais 70% são da agricultura familiar, portanto, é um arranjo importante. A tilápia corresponde por 99% da produção da psicultura e gerou mais de R$ 54,3 milhões de renda rural no ano passado. Vale lembrar que a piscicultura ainda se recupera da seca de 2015, que teve influência direta na disponibilidade hídrica, tanto para irrigação das lavouras quanto para a produção de peixes. Mas estamos avançando com mais eficiência no uso de tecnologias sustentáveis no cultivo”, pontuou o secretário de Estado da Agricultura, EnioBergoli.
No Estado, a tilápia é cultivada utilizando vários sistemas de produção, incluindo tanques, gaiolas e sistemas de aquicultura recirculante (RAS). Os tanques são uma escolha comum devido ao seu custo-benefício e adequação para a tilápia. Muitos agricultores no Espírito Santo utilizam tanques para criar tilápias. Lagoas são construídas, abastecidas com alevinos de tilápia e gerenciadas para garantir um crescimento ideal.
A gestão da qualidade da água, a alimentação e o controle de doenças são aspectos essenciais do cultivo em tanques. As tilápias são onívoras e podem prosperar com uma variedade de alimentos. Rações comerciais para tilápia são comumente usadas e os agricultores garantem que os peixes recebam uma dieta balanceada para apoiar seu crescimento e desenvolvimento.
Vagner Fiorot Fereguetti é produtor de tilápia há 20 anos. Na propriedade, tecnologia e sustentabilidade caminham juntas. Ele comentou que conta com um sistema de produção monitorado por um software que controla todos os processos, incluindo todo o consumo de ração usada no cultivo do peixe, assim como o controle de qualidade da água.
“Já somos produtores de tilápia há 20 anos, foram muitos desafios, hoje temos um entreposto de abate com inspeção SIM /SUSAF, e a tilápia não é a única, mas é a principal fonte de renda de nossas famílias. Estamos sempre buscando conscientizar o consumidor em buscar um produto de qualidade, sustentável e de máxima segurança alimentar. É um orgulho ser reconhecido hoje por ter um dos melhores filés de tilápia do Estado”, ressaltou o produtor.
Ainda segundo o produtor, toda a cadeia de produção desde o início com alevinos até o abate e venda o trabalho é realizado pela família e alguns colaboradores, gerando emprego e renda para aproximadamente 20 pessoas envolvidas no processo.
Com um consumidor cada vez mais preocupado com a origem e a sustentabilidade dos alimentos que consome, a tilápia é muitas vezes vista como uma escolha mais sustentável em comparação com algumas outras espécies de peixes devido ao seu rápido crescimento e eficiência no uso de recursos. Fonte saudável de proteínas magras, baixa em gordura e rica em nutrientes como ômega-3, vitaminas e minerais essenciais, os benefícios nutricionais impulsionam ao seu consumo e a sua comercialização no mercado.
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) fomenta a atividade e auxilia o produtor a desenvolver a psicultura no Estado, comenta a agente de extensão rural do Incaper na área de Aquicultura, Lucimary Ferri. “A psicultura é uma opção de diversificação da renda do produtor na propriedade e a tilápia representa 90% da produção de psicultura no Estado. A maioria das propriedades rurais têm tanque de irrigação, água e podem fazer um viveiro, um tanque específico para cultivar o peixe. É um alimento saudável”, ressaltou.
O Espírito Santo também exporta tilápia. De janeiro a agosto deste ano, o Estado exportou quase duas toneladas de tilápias, o que gerou mais de US$ 7 mil dólares. A tilápia capixaba chegou a 14 países, sendo as Ilhas Marshall as maiores importadoras com 30%, seguido pela Libéria (25%), Panamá (10%) e Cingapura (10%).
Produção Sustentável
A produção sustentável de tilápia envolve práticas que minimizam o impacto no meio ambiente, promovem o bem-estar animal, oferecem à comunidade local a proteção econômica a longo prazo. Aqui estão alguns exemplos de práticas sustentáveis na produção de tilápia:
Sistemas de Recirculação Aquática (RAS): utilização de sistemas de recirculação aquática, que reciclam e purificam a água, reduzindo a quantidade de água necessária para a produção e minimizando o risco de poluição.
Policultura: Combinar a produção de tilápia com outras espécies, como vegetais ou crustáceos, criando um ecossistema equilibrado que otimiza o uso de recursos e reduz os resíduos.
Alimentação Sustentável: Utilização de rações balanceadas e sustentáveis, feitas com ingredientes de fontes responsáveis, minimizando a pressão sobre os ecossistemas naturais.
A temperatura, a qualidade da água e as condições ambientais desempenham um papel crucial no desenvolvimento da produção.
Fonte: Priscila Contarini - Assessoria de Comunicação da Seag - Governo do Espírito Santo
Foto: Divulgação