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Vai faltar salmão? Estudo alerta que ondas de calor já afetam a espécie
O relatório anual do Ártico realizado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) apontou que o aquecimento das águas dos rios Yukon e Kuskokwim, os mais longos do Alasca, causado pelas mudanças climáticas são a principal causa da queda das populações de salmão na região.
Segundo a pesquisa divulgada n terça-feira (11/12), o salmão-chinook diminuiu em 81% e o salmão-chum apresentou queda de 92%.
Não só o número está diminuindo. Segundo o relatório, o tamanho dos indivíduos também está se transformando. O aquecimento das águas está sendo responsável por reduzir o comprimento da espécie em até 6%.
Até o momento, o salmão-sockeye apresentou adaptabilidade em águas mais quentes, com crescimento mais rápido nos lagos quando jovens, o que pode aumentar sua sobrevivência ao migrar para o oceano.
Porém, outras formas de vida aquática no Alasca têm respondido negativamente às águas mais quentes. A NOOA cita a morte de até 10 bilhões de caranguejos-da-neve, devido às ondas de calor entre os anos de 2018 e 2021, como um dos exemplos.
O administrador da NOAA, Rick Spinrad, afirma no relatório que o momento das organizações globais tomarem medidas para diminuir os efeitos do aquecimento global é urgente.
“A mensagem principal do relatório deste ano é que o momento para agir é agora," declara.
Vai faltar salmão ?
Estima-se que o aquecimento no ártico está ocorrendo quatro vezes mais rápido do que o esperado. Este cenário aumenta significativamente os riscos de impactos negativos para as comunidades indígenas e para os produtores locais, que dependem da pesca de salmão para a sobrevivência.
Ainda assim, os efeitos da crise climática sentidos nos rios do Alasca não afetarão o mercado. De acordo com dados do Instituto da Pesca, o salmão que abastece os restaurantes e as casas brasileiras vêm, maioritariamente, de viveiros do Chile.
O país sul americano concentra a segunda maior produção mundial da espécie peixe do mundo. “O salmão que consumimos não é silvestre. Ou seja, ele não se desenvolve de forma livre e é pescado. Ele é criado em cativeiro, à base de muita ração e antibióticos”, afirma o Instituto.
Por Rafaella Dorigo – Revista Globo Rural
Foto: Divulgação/FAO
Segundo a pesquisa divulgada n terça-feira (11/12), o salmão-chinook diminuiu em 81% e o salmão-chum apresentou queda de 92%.
Não só o número está diminuindo. Segundo o relatório, o tamanho dos indivíduos também está se transformando. O aquecimento das águas está sendo responsável por reduzir o comprimento da espécie em até 6%.
Até o momento, o salmão-sockeye apresentou adaptabilidade em águas mais quentes, com crescimento mais rápido nos lagos quando jovens, o que pode aumentar sua sobrevivência ao migrar para o oceano.
Porém, outras formas de vida aquática no Alasca têm respondido negativamente às águas mais quentes. A NOOA cita a morte de até 10 bilhões de caranguejos-da-neve, devido às ondas de calor entre os anos de 2018 e 2021, como um dos exemplos.
O administrador da NOAA, Rick Spinrad, afirma no relatório que o momento das organizações globais tomarem medidas para diminuir os efeitos do aquecimento global é urgente.
“A mensagem principal do relatório deste ano é que o momento para agir é agora," declara.
Vai faltar salmão ?
Estima-se que o aquecimento no ártico está ocorrendo quatro vezes mais rápido do que o esperado. Este cenário aumenta significativamente os riscos de impactos negativos para as comunidades indígenas e para os produtores locais, que dependem da pesca de salmão para a sobrevivência.
Ainda assim, os efeitos da crise climática sentidos nos rios do Alasca não afetarão o mercado. De acordo com dados do Instituto da Pesca, o salmão que abastece os restaurantes e as casas brasileiras vêm, maioritariamente, de viveiros do Chile.
O país sul americano concentra a segunda maior produção mundial da espécie peixe do mundo. “O salmão que consumimos não é silvestre. Ou seja, ele não se desenvolve de forma livre e é pescado. Ele é criado em cativeiro, à base de muita ração e antibióticos”, afirma o Instituto.
Por Rafaella Dorigo – Revista Globo Rural
Foto: Divulgação/FAO