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Você sabe a diferença entre aquicultura e piscicultura?


Por:  Assessoria de Comunicação

Peixes e outras espécies aquáticas fazem parte da alimentação humana há muito tempo. Como nem sempre a pesca foi suficiente para suprir as necessidades desses alimentos, surgiu a aquicultura.

Acredita-se que chineses e os egípcios já a praticavam desde antes de Cristo. Com o passar dos séculos, a atividade se especializou e deu origem a outras, como a piscicultura, uma das formas mais comuns hoje em dia.

Mas você sabe qual a diferença entre aquicultura e a piscicultura? Quais as espécies mais criadas no Brasil, além dos benefícios e vantagens dessa prática? Confira no texto essas e outras respostas!

Quais as diferenças entre aquicultura e piscicultura?

A diferença entre os dois termos é bastante simples. A aquicultura se refere ao cultivo de qualquer organismo cujo desenvolvimento ocorra na água, seja ela doce ou salgada. Nessa definição entram peixes, moluscos, crustáceos, entre outros.

Já quando falamos em piscicultura, estamos mencionando apenas a criação de peixes. Ou seja, se dissermos que João cria somente peixes, ele é um piscicultor. Mas caso ele cultive peixes e camarões, ele é um aquicultor.

Quais são as espécies mais comuns na aquicultura brasileira?

De acordo com dados de 2015 as tilápias representam 38% da produção da aquicultura brasileira, seguidas pelos tambaquis, com 24% e os camarões, com 12%.

As tilápias são a espécie mais comum no Nordeste, Sudeste e Sul. Já o tambaqui predomina no Norte e no Centro-Oeste. Os camarões são criados ao longo de toda a costa nacional, com destaque especial para o Nordeste.

Existem diferenças entre aquicultura de água doce ou salgada?

Não são apenas as espécies que mudam entre a aquicultura de água doce ou salgada. A forma como as duas são praticadas também é alterada de acordo com a água.

A aquicultura em água doce pode ser feita em tanques, viveiros escavados no solo e até mesmo em estufas, para o caso de peixes ornamentais.

Já na água salgada, o método mais utilizado é o do tanque-rede, que é instalado diretamente no mar.

Como desenvolver uma aquicultura sustentável?

A aquicultura demanda recursos naturais (principalmente água, solo e energia) como qualquer outra atividade humana, mas é considerada de baixo impacto, principalmente por exigir espaços menores, se comparada à criação de outros animais, como os bovinos.

Isso não significa que a busca de novas formas de produção mais eficientes devam ser deixadas de lado, visando sempre o aumento da produtividade e menos danos ao meio ambiente.

Que oportunidades e desafios a aquicultura oferece?

Um dos problemas mais comuns que atingem a aquicultura brasileira é a mortalidade de animais em razão de doenças bacterianas ou virais, que provocam grandes perdas econômicas. Felizmente, isso é algo que pode ser contornado com o uso de Organpesc, um bioestimulador com funções nutricionais e remediadoras.

Solucionar questões como essa é um dos caminhos para o crescimento da aquicultura e da piscicultura nacional, que são bastante promissoras. Números da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura mostram que a produção desses setores deve aumentar mais de 100% até 2025. Ou seja, oportunidades não faltarão.